Banco do Brasil (BBAS3) amplia BB Ventures e prepara R$ 500 milhões para investir em startups a partir de 2026

O Banco do Brasil (BBAS3) prepara uma nova etapa do BB Ventures, seu programa de Corporate Venture Capital criado em 2020. A iniciativa ganhará reforço de capital e mudanças de foco a partir de 2026, quando passará a contar com até R$ 500 milhões — um incremento de R$ 300 milhões em relação ao previsto inicialmente.

A ampliação também envolve a inclusão de novas áreas de interesse, como bioeconomia, ASG (Ambiental, Social e Governança) e DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão). A proposta é direcionar investimentos a startups e cadeias produtivas de diferentes regiões do País, alinhadas a temas que vêm ganhando espaço no setor monetário e no mercado de inovação.

Segundo o diretor de negócios digitais do banco, Rodrigo Vasconcelos, a expansão busca manter o BB competitivo no ecossistema de inovação e atento às mudanças do mercado.

O BB Ventures atua como uma das principais frentes de inovação aberta do Banco do Brasil. O programa investe, sobretudo, em fintechs, agtechs e govtechs nos estágios Seed e Série A, priorizando negócios com potencial de integração aos modelos do banco.

Desde 2020, o programa analisou mais de mil startups e hoje mantém 51 firmas investidas, distribuídas em cinco Fundos de Investimento em Participações. Três deles são multicotistas – geridos pela SP Ventures, Astella e Indicator Capital – e dois são exclusivos do conglomerado BB, administrados pela MSW Capital e pela Vox Capital.

Outros lançamentos relevantes

Ao longo de 2025, o programa passou a gerar novos produtos a partir da atuação conjunta com startups investidas. Um deles é o BB Expenses, criado em parceria com a Payfy, que oferece uma plataforma de gestão de despesas corporativas integrada aos cartões do BB e a sistemas de ERP (um software de gestão firmarial). A ferramenta utiliza inteligência artificial para automatizar e centralizar o controle de gastos e está disponível para firmas e órgãos públicos.