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Bitcoin reage após sofrer liquidação: veja o que está acontecendo com o mercado cripto

Os últimos sete dias exigiram dos investidores de bitcoin fôlego para enfrentar a intensa oscilação de preço do ativo digital. Na última sexta-feira (17), a maior criptomoeda em valor de mercado chegou a ser negociada a US$ 103,7 mil – o menor patamar desde junho deste ano. A queda refletia o temor dos investidores em relação a saúde financeira do sistema monetário dos Estados Unidos, após os bancos regionais Western Alliance e Zions Bancorp denunciarem uma suposta fraude cometida por tomadores de empréstimo.

O sentimento de aversão ao risco, no entanto, durou por pouco tempo. Na terça-feira (21), o bitcoin ganhou fôlego e voltou a ser negociado na faixa dos US$ 112 mil. O movimento volátil tem sido interpretado por analistas como uma correção técnica diante da queda abrupta dos últimos dias. Por isso, as chances do BTC conquistar novas faixas de preço ainda são limitadas devido ao cenário macroeconômico atual.

A demanda estrutural pelo ouro segue forte e renovando máximas históricas diante das incertezas macroeconômicas, o que ainda limita a força de recuperação do Bitcoin e mantém parte do capital fora do mercado cripto, buscando proteção tradicional, diz Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.

Com esse contexto no radar, a valorização do bitcoin no curto prazo tende a ser moderada, enquanto as oscilações devem permanecer entre as faixas dos US$ 109 mil e US$ 115 mil. “Rompendo os US$ 115.000, o BTC pode buscar US$ 118.000–120.000; perdas abaixo de US$ 109.000 reacendem risco de novo teste em US$ 105.000”, acrescenta Prado.

Já Vitor Miziara, sócio da Performa Ideias, firma de análise de mercado e colunista do E-Investidor, ressalta que o momento ainda é de alerta para os investidores devido ao risco de novas liquidações do BTC. Segundo ele, o risco se deve ao movimento de realização de lucro dos investidores. Dados da SosoValue, plataforma de criptomoedas, mostram que, desde o dia 17 de outubro, os ETFs de bitcoin à vista sofreram com um resgate de US$ 1,63 bilhão.

Graficamente, enquanto estiver abaixo de US$ 114,5 mil, a tendencia de curto prazo é de queda com alvo nos 100 mil. Se perder esse nível, o próximo alvo deve ficar próximo dos US$ 83 mil, avalia o especialista.

Qual cripto investir?

A volatilidade do mercado deixa dúvidas aos investidores sobre qual criptomoeda investidor. Na carteira de recomendações para outubro, o Mercado Bitcoin incluiu o BTC como o principal ativo para se ter no portfólio. Segundo a exchange, a escassez do ativo digital, combinada à crescente demanda institucional, cria um cenário favorável para quem busca expandir o patrimônio.

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O MB também incluiu na lista a cripto Hyperliquid (HYPE) que possui a sua própria plataforma de contratos inteligentes. Rony Szuster, head de research do MB, explica que o ativo vem ampliando sua atuação em campos estratégicos, como o desenvolvimento de uma stablecoin própria, o que pode reforçar ainda mais sua relevância dentro do ecossistema de finanças descentralizadas.

“Com uma tese clara, incentivos bem estruturados e planos de expansão consistentes, HYPE se posiciona como uma das melhores opções de investimento para o mês de outubro, oferecendo potencial de valorização relevante no segmento de derivativos descentralizados”, diz Szuster. Solana (SOL), Pendle (PENDLE) e Ondo Finance (ONDO) também entraram na lista de recomendação para outubro.

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Autor: Daniel Rocha

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