Os mercados acionários iniciam a semana com viés positivo no exterior, ainda que o fôlego dos investidores pareça limitado. Em Nova York, os índices futuros operam em alta, acompanhados por ganhos moderados nas bolsas europeias, enquanto o foco se volta para a divulgação dos Purschasing Managers Index (PMIs) industriais e para declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), que podem oferecer novas pistas sobre a trajetória da política monetária americana. Na Ásia, o pregão terminou majoritariamente em terreno positivo, com destaque para o avanço das firmas de tecnologia na Coreia do Sul.
Nos demais mercados, os rendimentos dos Treasuries recuam, o dólar se fortalece frente às principais moedas e os contratos futuros de petróleo registram leve alta. O movimento ocorre após a Opep+ confirmar o aumento da oferta em 137 mil barris por dia a partir de dezembro (decisão já esperada) e sinalizar que não haverá nova expansão no primeiro trimestre de 2026, em razão de fatores sazonais. O minério de ferro, por sua vez, destoou: os contratos futuros negociados em Dalian recuaram 1,82% na madrugada, cotados a US$ 109,93 por tonelada.
No Brasil, o Ibovespa tende a seguir o tom positivo do exterior, embora fatores locais mantenham certa cautela entre os investidores. A agenda da semana é marcada pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que tem início amanhã (4), e pela divulgação de balanços relevantes, como os de Petrobras e Itaú Unibanco. No pré-mercado, as ADRs brasileiras exibem desempenho misto, refletindo o impacto da volatilidade das commodities e as incertezas domésticas.
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Autor: Ágora Investimentos
