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Brasileiros poupam pouco e carecem de educação financeira, aponta pesquisa global do Santander

Os brasileiros poupam menos que deveriam e reconhecem uma carência no aprendizado sobre gestão de gastos, mas despontam à frente de outras nacionalidades na digitalização financeira. Os resultados aparecem em um levantamento global do Santander, em parceria com o instituto Ipsos UK, que ouviu cerca de 20 mil pessoas em 10 países nas Américas e na Europa.

No Brasil, foram 2.028 entrevistados. Segundo a pesquisa, menos da metade (47%) dos brasileiros declararam poupar recursos suficientes para honrar despesas por um período de três meses. Apesar disso, 84% disseram acompanhar os gastos mensais, acima da média global (de 79%).

A sondagem mostrou ainda que 91% dos participantes nacionais gostariam de ter aprendido sobre educação financeira na escola, mas não se lembram de ter tido acesso ao conteúdo. A nível mundial, esse porcentual é menor, de 84%. Mais de dois terços (73%) afirmaram ter confiança para gerir as próprias finanças, semelhante ao dado global.

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Apesar disso, na prática, duas perguntas denunciaram desconhecimento sobre conceitos práticos. A primeira delas questionava: “Suponha que a taxa anual de inflação no seu país caia pela metade, mas permaneça acima de zero. O que acontecerá com o custo geral de bens e serviços daqui a um ano?”. No Brasil, 73% dos entrevistados erraram a resposta, ou seja, que os preços continuariam subindo em um ritmo mais lento.

A outra questão tratava de juros: “Quanto dinheiro você esperaria ter se colocasse US$ 100 em uma conta poupança com juros anuais de 2%, após um ano?”. Globalmente, 48% dos participantes erraram a resposta (mais de US$ 100) e, no Brasil, esse índice chegou a 67%.

“A principal conclusão a que chegamos, a partir de um dos maiores levantamentos já feitos globalmente sobre educação financeira, é que este tema materializa um desejo e uma necessidade da maioria da sociedade”, disse o CEO do Santander Brasil, Mario Leão. “Vemos isso em todos os países em que temos presença, e especialmente no Brasil, onde há uma clara oportunidade de evoluir em nossa atuação”.

Digitalização

O descompasso entre o Brasil e o restante do mundo se inverteu no tema da digitalização. O País foi o único do estudo onde a confiança no uso de ferramentas online para gerir as finanças se equipara a outros meios de digitalização. Ao mesmo tempo, 59% dos brasileiros usam ferramentas digitais semanalmente para acompanhar suas contas. O PIX é o principal motor do movimento, usado por 87% da população.

A pesquisa entrevistou amostras representativas da população em dez mercados a partir de seus serviços online: Reino Unido, EUA, Portugal, Chile, Argentina, Uruguai, México, Brasil, Espanha e Polônia. As consultas ocorreram entre 25 de abril e 21 de maio deste ano.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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