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Como estão as ações da Prio (PRIO3) hoje após licença do Ibama para projeto bilionário?

Na segunda-feira (15), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) emitiu a Licença de Instalação (LI) para o projeto Wahoo da Prio (PRIO3). Com a LI em mãos, a PRIO agora pode realizar o projeto de tieback (sistema de ligação de novas descobertas de petróleo a instalações de produção existentes) entre os poços de Wahoo e o FPSO Frade. O investimento total no projeto é estimado em US$ 870 milhões.

Nesta terça-feira (16), às 16h, as ações da firma registravam alta de 1,74% cotadas a R$ 38,63.

O Itaú BBA avalia a publicação da licença como um marco altamente esperado e positivo para a PRIO, destacando que o evento aumenta significativamente a visibilidade sobre o crescimento futuro da produção ao destravar o projeto Wahoo. O banco projeta que o primeiro óleo do campo será extraído em abril de 2026, com produção inicial de quatro poços totalizando 40 mil barris por dia. Para a instituição, a licença representa um dos dois principais catalisadores de curto prazo para a ação, ao lado da retomada da produção em Peregrino. O BBA reitera sua recomendação de compra e espera uma reação positiva do mercado.

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O Itaú BBA recomenda a compra para as ações da companhia, com preço-alvo de R$ 62 até o final deste ano, um potencial de valorização equivalente a 62,5% em relação à cotação atual de R$ 38.

A XP Investimentos compartilha do otimismo e ressalta que a Licença de Instalação permite efetivamente à PRIO avançar com o desenvolvimento de Wahoo, viabilizando a instalação dos oleodutos e demais atividades necessárias para conectar os quatro poços do campo ao FPSO Frade. A corretora projeta que o primeiro óleo seja extraído entre março e abril de 2026, condicionado à emissão da Licença de Operação definitiva pelo IBAMA.

A corretora estima que Wahoo adicionará entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões ao fluxo de caixa livre anual da PRIO, representando um incremento de 10 a 12 pontos percentuais no FCFE yield da companhia aos preços atuais das ações, considerando cotações do Brent entre US$ 60 e US$ 70 por barril.

A PRIO mantém-se como a top pick da XP no setor de óleo e gás. Os analistas argumentam que, considerando os preços atuais, o valuation das ações oferece uma margem de segurança significativa para acomodar as flutuações do preço do petróleo. Suas projeções indicam que o FCFE yield da firma, excluindo os pagamentos de Peregrino, deve superar 30% ao ano após o início das operações do Wahoo e o fechamento da aquisição de Peregrino, mesmo com estimativas conservadoras do Brent a US$ 60 por barril.

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A XP mantém alerta para os principais riscos da tese de investimento, que incluem a volatilidade dos preços do petróleo, possíveis atrasos no desenvolvimento da produção e riscos operacionais decorrentes da alta concentração dos fluxos de caixa da firma nos campos Frade/Wahoo e Peregrino, cuja produção permanece suspensa pela ANP.

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Autor: Raphael Leites

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