O Ibovespa fechou mais uma vez em baixa, acumulando a terceira sessão consecutiva de queda. O índice recuou 0,34%, aos 139.863 pontos, após marcar mínima em 139.581 e máxima em 140.495 pontos. Mesmo após ter renovado na semana passada o topo histórico em 142.378 pontos, o mercado mostra sinais de correção diante das fortes altas recentes.
No gráfico semanal, o índice recua nesta semana após quatro altas seguidas, mas ainda se mantém acima das médias móveis. Para que a tendência de baixa ganhe força, será necessário romper os suportes em 139.581/137.970 pontos, o que poderia levar a quedas até 137.058/133.875 pontos.
Já para retomar o movimento comprador, será essencial superar a resistência em 141.949 e o topo em 142.378 pontos. Caso consiga, os próximos alvos ficam em 143.980/146.785, com projeção mais longa na casa dos 150.000 pontos. O IFR (14) semanal está em 59,97, em região neutra.
No gráfico diário, o índice confirmou a terceira baixa consecutiva, refletindo um movimento de correção após as altas recentes. Ainda assim, segue negociando acima das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém a tendência primária de alta. Para retomar a força compradora, será preciso romper as resistências em 141.563/142.378 pontos, o que abriria espaço para buscar 143.995/144.800 pontos.
Já pelo lado vendedor, a perda dos suportes em 139.200/137.058 pontos pode ampliar o movimento corretivo em direção a 133.875/131.550 pontos. O IFR (14) diário está em 59,71, em zona neutra.
Gráfico de 60 minutos
No intraday, o Ibovespa voltou a recuar, negociando abaixo das médias curtas de 9 e 21 períodos.
A retomada da alta passa pelo rompimento das resistências em 140.490/141.280 pontos, movimento que poderia levar novamente ao topo em 142.378 pontos, e, caso superado, aos alvos em 142.740/144.065 e 144.655/145.250 pontos.
Por outro lado, a perda dos suportes em 139.581/139.200 pontos tende a reforçar o fluxo vendedor, mirando 137.058/136.095 e, em um cenário mais longo, 135.585/133.875 pontos.
Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão no negativo, em queda de 0,48%, aos 141.811 pontos.
O mini-índice acumula três sessões consecutivas de baixa, negociando abaixo das médias de curto prazo no gráfico intradiário. Para o pregão desta quinta-feira, a primeira região de suporte está em 141.590/141.310 pontos, enquanto a resistência imediata surge em 141.945/142.115 pontos.
No gráfico de 60 minutos, o contrato também segue pressionado, abaixo das médias, o que reforça o viés de correção.
Os contratos de minidólar (WDOV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão no negativo, em queda de 0,40%, cotados em 5.484 pontos.
O ativo interrompeu a sequência de três altas e voltou a ser pressionado pelo fluxo vendedor. No gráfico de 15 minutos, o ponto imediato de atenção está no suporte em 5.483/5.476, que, se perdido, pode acionar novas quedas. Para retomar a alta, será necessário superar a resistência em 5.492,5/5.501.
No gráfico de 60 minutos, a leitura confirma o viés baixista, com o contrato negociando abaixo das principais médias móveis.
Os contratos de Bitcoin (BITU25), com vencimento em setembro, encerraram a última sessão em leve alta de 0,22%, aos 617.600 pontos. Foi a terceira valorização consecutiva, reforçando a recuperação recente, ainda que o ativo siga enfrentando barreiras técnicas relevantes no gráfico diário.
Após superar a média de 9 períodos, o Bitcoin futuro agora encontra resistência nas médias de 21 e 200 períodos. O rompimento dessas regiões pode dar fôlego para avanços mais consistentes. O IFR (14) está em 45,01, em zona neutra, sem sinalizar excesso comprador ou vendedor.
Para que o movimento positivo tenha continuidade, será necessário romper a faixa de 622.655/627.030 pontos, abrindo espaço para testar resistências em 649.485/682.770 e, em cenário mais estendido, 697.515/708.530 pontos. Por outro lado, a perda da região de 587.930/567.985 pontos pode reacender a pressão vendedora, mirando níveis mais longos em 548.800/508.400 pontos.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quinta-feira (04).
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Autor: Rodrigo Paz
