Diretor da BlackRock no Brasil revela qual a principal fonte de receita da maior gestora do mundo: “Uma grande surpresa”
O diretor de desenvolvimento de negócios da BlackRock no Brasil, Cristiano Castro, afirmou nesta sexta-feira (28) que hoje os ETFs de bitcoin são a maior fonte de receita para a firma e comentou que tal constatação se revelou “uma grande surpresa” para a firma. A sigla ETF se refere ao termo em inglês Exchange Traded Fund, fundo atrelado a uma carteira de ativos e negociado em bolsa de valores como se fosse uma ação.
A declaração do executivo da BlackRock foi feita em conversa com a reportagem logo após o painel “Alocação de ativos digitais: remodelando o sistema monetário e as carteiras de investimento”, no evento Blockchain Conference 2025, na Capital paulista.
“A gente estava muito otimista quando fizemos o lançamento, mas não acreditávamos que ia tomar tamanha proporção. Só para ter ideia, ele [o IBIT nos EUA e IBIT39 no Brasil – os nomes de referência do ativo] chegou a bater muito próximo aos US$ 100 bilhões [em alocação]”, comentou Castro.
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Quando questionado sobre as recentes retiradas do ETF de bitcoin da BlackRock, com a queda na cotação do criptoativo, o diretor diz que “ETF é um instrumento muito líquido e muito poderoso e ele serve exatamente para que as pessoas façam alocação e consigam fazer o seu gerenciamento de fluxo”.
“Então, achamos que é super normal o que temos visto; qualquer ativo que começa a sofrer compressão, normalmente você tem esse efeito, principalmente em um instrumento que está muito na mão do varejo”, afirma o diretor da BlackRock, maior gestora de ativos do mundo.
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Autor: Estadão Conteúdo