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Dólar cai a R$ 5,4 com falas de Trump sobre a China e balanços de bancos

O dólar hoje opera em queda no mercado doméstico de câmbio, enquanto os investidores digerem riscos relacionados a bancos regionais americanos. Às 15h42 desta sexta-feira (17), a moeda recua 0,68% a R$ 5,406, depois de atingir mínima a R$ 5,4036. Na última sessão, encerrou em baixa de 0,35% cotada a R$ 5,4431.

Os mercados em Wall Street foram pressionados na quinta-feira (16) pela notícia de que o banco Western Alliance está processando um dos clientes por fraude, enquanto o Zions Bancorp registrou baixa contábil para cobrir empréstimos ligados a devedores investigados. Em resposta, as ações das instituições despencaram 10,81% e 13,14%, respectivamente, no último pregão. Nesta sexta, os papéis se recuperam: o Western Alliance (WAL) avança 2,02% e o Zions Bancorp (ZION) salta 4,99%.

Balanços de bancos regionais do terceiro trimestre de 2025 também ajudam o mercado a recuperar confiança no setor nesta sexta. O Truist Financial, com sede em Charlotte, registrou lucro líquido de US$ 1,04 por ação, acima da expectativa de analistas da FactSet, que esperavam lucro de US$ 1 por papel. O Fifth Third Bancorp, de Cincinnati, por sua vez, teve lucro para o período de US$ 0,91 por ação, superior à projeção de US$ 0,86.

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Falas mais amistosas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à China contribuem para o dia positivo nos mercados. O republicano afirmou que as relações com o país asiático atravessam um bom momento e que as negociações “estão indo muito bem”. Segundo ele, o clima de diálogo com Pequim tem sido construtivo e há expectativa de um encontro com o presidente Xi Jinping “nas próximas semanas”, na Coreia do Sul.

Trump indicou também que poderia antecipar a data de entrada em vigor das tarifas adicionais de 100% sobre produtos chineses, atualmente marcada para 1º de novembro, “se quisesse”, mas não deu sinais de que pretende fazê-lo.

Ainda no radar do dia, o presidente do Federal Reserve (Fed) de St. Louis, Alberto Musalem, afirmou que pode apoiar cortes adicionais no juros americanos, se houver materialização de riscos para o mandato de emprego, a inflação estiver contida e as expectativas continuarem ancoradas.

“Não estamos em uma trajetória predeterminada. Devemos ser cautelosos ao deixar a política monetária mais moderada”, disse, ao participar de painel da reunião anual do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, em inglês).

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Para Elson Gusmão, diretor de câmbio da Ourominas, o movimento de queda do dólar localmente reflete um cenário de maior apetite por risco nos mercados internacionais e expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos ainda este ano. “No curto prazo, a tendência é de volatilidade moderada, com o real se beneficiando da melhora no cenário externo, mas ainda sensível às incertezas fiscais e políticas domésticas”, afirma.

O índice DXY, que compara o dólar com seis divisas relevantes, sobe 0,08% na sessão aos 98,410 pontos. Na sessão anterior, o indicador havia finalizado o pregão em baixa de 0,46% aos 98,336 pontos.

*Com informações do Broadcast

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Beatriz Rocha

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