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Membros do Conselho consultivo da Reag (REAG3) renunciam em bloco

A Reag Capital Holding, controladora da Reag Investimentos (REAG3), informou que os membros do Conselho consultivo da companhia – órgão facultativo, não estatutário, de assessoramento de seu Conselho de Administração –, criado em 22 de abril de 2025, renunciaram aos respectivos cargos.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a firma destaca que, diante da renúncia da totalidade dos membros, foi consignada a extinção do Conselho consultivo.

“Com a extinção do conselho consultivo, eventuais atribuições antes desempenhadas por ele passarão a ser exercidas diretamente pelo Conselho de administração e pela diretoria”, afirma.

Reag está entre as investigadas na operação Carbono Oculto

A Reag Investimentos é uma das principais investigadas na Operação Carbono Oculto, deflagrada na última quinta-feira (28) pela Polícia Federal em uma operação que expôs como o crime organizado se infiltrou na economia formal por meio de postos de combustíveis, fintechs e fundos de investimento, envolvendo bilhões de reais em fraudes e lavagem de dinheiro.

No total, 200 mandados de busca e apreensão foram expedidos em dez Estados brasileiros contra envolvidos em toda a cadeia produtiva da área de combustíveis, parte da qual foi capturada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Só no coração monetário de São Paulo há pelo menos 40 atores entre os alvos, que incluem firmas, gestoras, corretoras e fundos de investimentos avaliados em R$ 30 bilhões.

Quem é a Reag Investimentos

Em tamanho, a Reag só fica atrás das assets dos grandes bancos brasileiros. Até julho deste ano, era a maior casa independente do País, com R$ 341,5 bilhões sob gestão, segundo ranking atualizado mensalmente pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados monetário e de Capitais (Anbima).

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Nas estratégias de destaque estão os Fundos de Investimento em Participações (FIP), segmento em que é a segunda maior gestora do mercado; Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), em que tem o terceiro maior patrimônio sob gestão da indústria; e multimercados, com o segundo maior share de mercado.

Não por coincidência, são FIPs e multimercados da gestora que estão no radar da operação Carbono Oculto. Veja a lista de fundos investigados aqui.

O crescimento expressivo da Reag (REAG3) aconteceu nos últimos anos. Desde 2023, o PL dobrou de tamanho com aquisições de outras assets. De lá para cá, comprou a Rapier e a Quadrante, firmas de wealth management (gestão de patrimônio); depois, a Quasar Asset e a Empírica, especialistas em crédito; e por fim, a Berkana, ligada ao agronegócio.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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