Por que a NFL não divulga naming rights da Neo Química Arena em Chargers x Chiefs


Por razões comerciais, a Neo Química Arena ‘abandona’ seu naming rights e volta a se chamar Arena Corinthians – ou “Corinthians Arena”, em inglês. A National Football League (NFL) assumiu o controle provisório do estádio para a partida entre Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs nesta sexta-feira. É a segunda vez que Itaquera e São Paulo recebem uma partida da principal liga de futebol americano do mundo.
Ao longo desta semana – e desde que partida foi anunciada -, os naming rights da Hypera Pharma não serão divulgados pela NFL em ações da liga. O logotipo da Neo Química, no entanto, continuará na fachada do estádio. O motivo para isso se deve a um acordo comercial, selado pela primeira vez em 2023, para a partida entre Philadelphia Eagles e Green Bay Packers no último ano, e que se manteve Chargers e Chiefs.
Nas partidas da NFL em outros países, os acordos de naming rights passam por um novo acordo para que sejam divulgados pela liga. Isso ocorreu com a Allianz Arena no último ano, para o duelo entre New York Giants e Carolina Panthers. A seguradora decidiu, junto à NFL, em arcar com as despesas para ter sua marca divulgada mundialmente.

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O mesmo não ocorreu com a Hypera. Em 2023, a firma se sentou com a NFL nas tratativas contratuais para que o estádio recebesse a partida de futebol americano. Por ter uma atuação centralizada no Brasil, a Hypera optou por não arcar com os valores, que não foram divulgados oficialmente, para ter a marca Neo Química atrelada ao duelo entre Eagles e Packers.
Tanto no anúncio oficial da partida, como em entrevistas coletivas dos executivos da NFL, a liga se preocupa em que a designação do estádio se mantenha como “Corinthians Arena”. Os demais estádios das partidas internacionais neste ano não possuem acordos comerciais.
O acordo entre Corinthians e Hypera Pharma foi selado em setembro de 2020, estipulado em R$ 15 milhões anuais, sujeitos a reajuste pelo Indíce Geral de Preços (IGP), por 20 temporadas. Atualmente, o Corinthians recebe R$ 21,2 milhões da farmacêutica, mas busca uma nova parceria para receber, ao menos, R$ 60 milhões anuais.
Caso o clube mude o acordo a partir do próximo ano, é possível que o estádio passe a ser nomeado de outra forma, caso a nova parceira assim deseje. Além da Hypera Pharma, outras três marcas conversam com o Corinthians pelos naming rights da Arena. Atualmente, a multa rescisória está estipulada em R$ 50 milhões.
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Autor: Estadão Conteúdo