Preço de combustíveis sobe mesmo com corte da Petrobras (PETR4) nas distribuidoras; efeito é esperado para novembro
O Monitor de Preço de Combustível apontou alta de 0,4% na gasolina no mês de outubro (preço médio de R$ 6,29/litro), mesmo com a redução de 4,9% no preço do combustível vendido às distribuidoras pela Petrobras (PETR3; PETR4).
O levantamento, estudo mensal da parceria entre Veloe e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), indica que, como a medida foi divulgada no final do mês – em 21 de outubro –, os efeitos do reajuste devem aparecer somente a partir de novembro. Por isso, os valores dos combustíveis no País permaneceram praticamente estáveis em relação a setembro.
Das cinco Regiões, o Norte e o Centro-Oeste tiveram os maiores preços por litro durante o mês de outubro: R$ 6,69 e R$ 6,40, respectivamente. Já os menores valores ficaram nas contas do Sudeste, com R$ 6,14 o litro e o Sul, com R$ 6,32.
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A gasolina não foi o único combustível a registrar alta no último mês. O etanol hidratado teve variação maior, +0,8% se comparado a setembro. O diesel S-10, por sua vez, sofreu uma leve queda de 0,1% ante o mês anterior.
No acumulado dos últimos 12 meses, quase todos os combustíveis registraram alta em relação a 2024. O etanol hidratado lidera o ranking, com aumento de 6,5%. Na sequência, aparecem a gasolina comum e a aditivada, ambas com elevação de 1,9%. O diesel comum (+0,4%) e o diesel S-10 (+0,5%) completam o top cinco. O GNV foi o único a apresentar queda, com leve recuo de 0,1%.
O comunicado indica ainda que, mesmo com a alta de preços, a gasolina comum se mantém como a opção mais vantajosa na maior parte do País.
“Por outro lado, o etanol ainda preserva uma pequena vantagem competitiva em algumas regiões produtoras. É o caso de Mato Grosso, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, Estados em que o abastecimento com o combustível renovável tende a ser mais econômico”, diz o comunicado.
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo
