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Recompra de debêntures da Vale (VALE3) faz sentido financeiro, mas pode secar liquidez, alerta Itaú BBA

O anúncio da Vale (VALE3) de recompra das debêntures participativas em circulação por R$ 42 por título faz sentido do ponto de vista monetário, na avaliação do Itaú BBA. No entanto, há pontos negativos ligados à liquidez desses instrumentos de dívida. Nas contas do analista Daniel Sasson, a medida equivaleria a um desembolso máximo de US$ 3,1 bilhões, caso todos os debenturistas aceitem participar da oferta.

“Na nossa visão, é possível que a firma já tenha alguma sensibilidade sobre a quantidade de investidores que provavelmente aceitariam vender os títulos no preço proposto”, escreveu o analista, em comentário enviado a investidores.

O banco calcula que a debênture tem um custo implícito de 10% em termos reais, bastante acima do custo médio de dívida da Vale, que hoje está na casa de 5,5%.

Do lado negativo, a adesão à oferta por parte de alguns detentores dos títulos vai reduzir a liquidez do instrumento. “Isso é negativo para os investidores que decidirem não aderir à oferta”, diz Sasson.

Além disso, ele afirma que, como as debêntures participativas não são consideradas no cálculo da dívida líquida expandida da Vale (VALE3), qualquer desembolso para a recompra das debêntures diminuiria o espaço para o pagamento de dividendos extraordinários no curto prazo.

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Autor: Estadão Conteúdo

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