Investimentos cobertos pelo FGC aumentam 38% nos últimos 3 anos; confira

Os investimentos garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), emitidos por bancos e instituições financeiras, aumentaram 38% nos últimos três anos, de agosto de 2021 a agosto de 2024, alcançando R$ 2,34 bilhões. A evolução acompanha o movimento de alta da taxa Selic brasileira, a partir de agosto de 2021, à medida que os investidores começaram a migrar recursos para papéis como Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Imobiliário (LCIs), entre outros. Em relação a agosto do ano passado, a alta foi de 9,5%.
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O FGC dá cobertura a depositantes até R$ 250 mil. Considerando todos os títulos que são elegíveis à cobertura, mas estão fora desse limite, o volume emitido sobe para R$ 4,8 bilhões, um aumento de 45% desde agosto de 2021 e de 13,5% frente ao mesmo mês de 2023.
Depois de chegar a 2% em janeiro de 2021, a taxa de juros básica da economia brasileira começou a subir gradualmente e, em agosto daquele ano, estava em 4,25%. Nesse momento, os economistas e o mercado começavam a entender que a Selic chegaria aos 9% no final do ano. Em março de 2022, a Selic atravessou os dois dígitos e os ativos de risco, como as ações, já sentiam os reflexos dos saques dos fundos, enquanto as firmas já tinham engavetado suas ofertas de ações em Bolsa.
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Os investidores migraram então para a renda fixa, entre os quais títulos emitidos por instituições financeiras e bancos, incentivados também pelas plataformas de investimento que ganharam tração na esteira de pandemia. Nesse movimento, surgiram ainda os neobancos e instituições que, vendo tal oportunidade, cresceram a oferta de títulos para capitalizarem seus negócios.
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Autor: Estadão Conteúdo