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Atlético-MG vê dívida cair com entrada de SAF, mas ainda depende de aportes de sócios

PublicidadeSeis meses após se tornar uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), o Atlético-MG anunciou o seu primeiro balanço financeiro dentro do novo regime jurídico. Apesar de ter atingido uma receita bruta de R$ 419 milhões, o resultado mais esperado estava na linha da dívida, que chegou a bater R$ 2,1 bilhões no ano passado. O clube viu a dívida líquida cair R$ 747 milhões, o suficiente para respirar mais aliviado, mas ainda pressionado pelo restante do passivo, concentrado em créditos bancários e no CRI (certificado de recebível imobiliário) emitido para a construção da Arena MRV. Para 2024, novos aportes seguem como a aposta para reduzir o R$ 1,3 bilhão restante.Leia mais: Atlético Mineiro: por que FIIs vão engrossar torcida pela SAF?Continua depois da publicidadeNo documento, a dívida apresentada variou de R$ 1,57 bilhão em 2022 para R$ 824 milhões em 2023. Esses valores, no entanto, desconsideram o CRI de R$ 440 milhões captado para financiar a construção do estádio do Galo. As dívidas bancárias, que chegaram a R$ 843 milhões em 2022, foram amortizadas e terminaram 2023 em R$ 465 milhões, invertendo o perfil dos empréstimos para 31% (contra 69% no último ano).Pela compra da SAF, os novos sócios converteram R$ 316 milhões que possuíam em créditos junto ao clube e aportaram mais R$ 505 milhões em caixa, outros R$ 335 milhões vieram da participação do clube no shopping Diamond Mall.“Mesmo após todas as nossas renegociações, a dívida segue com juros médios de CDI + 4%. Isso é muito caro”, diz o CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, em entrevista ao IM Business. “Estamos estruturando dois aportes ainda este ano: uma operação de R$ 200 milhões com o FIP Master, do Daniel Vorcaro, e mais um na casa de R$ 35 milhões, do Figa”, conta.PublicidadeO ponto central do planejamento financeiro do Galo para 2024 é estruturar o seu fluxo de caixa e reverter os resultados negativos apurados no fluxo operacional nos últimos anos. Para um clube de futebol, isso significa aumentar a arrecadação com a venda de atletas, receitas com bilheteria, match day, sócio-torcedor e direitos de transmissão. Na outra ponta, a expectativa é equilibrar o fluxo de investimentos, puxado principalmente pela compra de jogadores. “Nós queremos que ele fique praticamente no zero a zero, ou seja, o que gastarmos com compra de jogadores, é o mesmo que precisamos vender”, explica Muzzi.O clube avalia que será possível fazer os dois ajustes, em fluxo operacional e investimentos, já no exercício de 2024. Acontece que, com os atuais gastos financeiros decorrentes da dívida, qualquer resultado positivo no fluxo operacional acaba sendo destinado ao custeio da atividade financeira. A projeção é de que a dívida atual gere um gasto de cerca de R$ 120 milhões anuais apenas com juros. Continua depois da publicidade“Com os novos R$ 235 milhões aportados, devemos fazer frente a essa despesa financeira e reduzir o endiv  

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