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Analistas mantêm aposta em Hapvida (HAPV3), mesmo com reajuste menor dos planos de saúde

Unidade da Hapvida (HAPV3). Foto: Divulgação

BTG Pactual e Goldman Sachs mantiveram otimismo com as ações da Hapvida (HAPV3) após autorização para um aumento nos planos de saúde.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) liberou na terça-feira (4) reajuste de 6,91% dos planos de saúde individuais e familiares com aniversário entre maio de 2024 e abril de 2025.
Contudo, o BTG esperava reajuste maior, de 7,4%.
Além disso, este foi o segundo ano consecutivo de desaceleração dos aumentos de preços (9,63% em 2023 e 15,5% em 2022).
Nas contas de analistas, os planos individuais representam 18% da base de segurados da Hapvida e por cerca de 25% da receita líquida.
Outros grandes players nacionais do setor não vendem mais planos individuais, por isso não têm exposição significativa ao segmento.
Como exemplo, estão SulAmérica (4% da base de associados) e da Bradesco Saúde (3%).
A SulAmérica é controlada pela Rede D’Or (RDOR3).
Para os analistas Samuel Alves e Yan Cesquim, do BTG, no curto prazo a inadimplência e a dinâmica de capital de giro são desafios para as operadoras.
“Mas esperamos que o cenário melhore gradualmente devido a outro ciclo substancial de aumento de preços”, afirmaram os analistas, prevendo que uma recuperação mais robusta do setor poderá demorar de 12 a 15 meses.
Após queda de 2,4% na véspera, HAPV3 recuava mais 2,4% nesta quarta-feira na B3, por volta das 14h05 (horário de Brasília), cotada abaixo de R$ 4.
Enquanto isso, RDOR3 baixava 0,9% a R$ 26,89. O papel caiu 0,2% na véspera. O Ibovespa estava no zero a zero no horário.
Já o Goldman Sachs considerou que, na média, o reajuste global dos planos de saúde para a Hapvida deve ser de dois dígitos neste ano.
Isso porque o aumento nos planos de saúde de outras categorias, como os vendidos para pequenas e médias empresas, ficou entre 17% e 21% no setor.
“Por fim (…) o aumento integral dos preços deverá ser visto nos resultados da Hapvida apenas em abril de 2025”, agregou o Goldman.
O BTG também manteve RDOR como uma de suas ações preferidas no setor. Já o Goldman tinha elevado a recomendação para o papel na terça-feira, de neutra, para compra.  

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