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Agenda Haddad desta segunda: Magda Chambriard, PIS/Cofins e fazer pazes com mercado

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem três assuntos chave na sua agenda nesta segunda-feira (10). Na agenda Haddad são prioridades: Magda Chambriard, PIS/Cofins e fazer pazes com mercado.
Às 11h, Haddad recebe a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em seu gabinete, em Brasília.
Essa será a primeira reunião do ministro com a nova presidente da petroleira, que substituiu Jean Paul Prates na empresa.
Além disso, Haddad participa das negociações da medida provisória que restringe o crédito de PIS/Cofins enviada ao Congresso na última semana. A MP visa compensar a renúncia de receita da desoneração dos 17 setores da economia intensivos em mão de obra e dos municípios, bem como da reforma tributária.
Na terça (11), haverá uma primeira reunião com os integrantes do grupo de trabalho da Câmara dos Deputados para regulamentação da reforma após o envio do segundo projeto na semana passada.
Paralelamente, o ministro e seus assessores devem participar de reuniões com lideranças para negociar a MP que restringe o uso de crédito do Pis/Cofins.
Na tarde de sexta (7), Haddad fez declarações que afetaram um mercado já com uma postura arredia em relação ao governo e a disputas envolvendo as alas política e econômica. Informações desencontradas sobre uma reunião privada entre o ministro da Fazenda e agentes do mercado circularam nas mesas de operação. O encontro ocorreu a portas fechadas, entre 14h e 15h da sexta. A reunião foi organizada pelo Santander. Estiveram presentes executivos do banco e profissionais de outras instituições financeiras.
“A pergunta que me foi feita por um dos integrantes, que nem lembro quem foi, é se havia possibilidade de contingenciamento neste ano, se algumas despesas obrigatórias crescessem para além do previsto. E eu falei que sim, que se algumas despesas crescessem além do previsto poderia haver um contingenciamento de gastos, o que é absolutamente normal e aderente ao que prevê o arcabouço fiscal. Então, não entendi a intenção da pessoa que vazou uma informação falsa a respeito do que eu disse”, apontou o ministro à imprensa.
Mesmo após a fala de Haddad, a percepção de piora no risco doméstico permaneceu. Na mesma sexta, o dólar subiu a R$ 5,32 e os juros de longo prazo, acima de 12%. O dólar futuro para julho, por exemplo, subiu ainda mais após o fechamento do dólar à vista e chegou a R$ 5,37, enquanto o Ibovespa futuro também se manteve pressionado até o fechamento e anotou queda de 2,05%.
Embora incipientes, os sinais reforçam a leitura do mercado de alguma perda de força do ministro da Fazenda, o que pode indicar um compromisso menor do governo com as regras fiscais.
Na visão de um profissional do mercado, o momento de estresse nos ativos brasileiros foi um exagero, mas revelou a desconfiança dos investidores de que a po  

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