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Ambipar (AMBP3) tomba 12% com troca de CFO e emissão de debêntures

As ações da Ambipar (AMBP3) derretem nesta quarta-feira (24) na Bolsa de Valores brasileira. Às 16h12, os papéis tombam 12,76% a R$ 10,65, depois de já terem afundado 13,83% na véspera, com a repercussão de mudanças na diretoria da firma e uma nova emissão de debêntures.

Na noite de segunda-feira (22), a companhia informou que o então CFO (diretor monetário), João Daniel Piran de Arruda, deixou o cargo. A vaga será ocupada por Ricardo Rosanova Garcia, atual diretor de Relações com Investidores (RI), que passará a exercer cumulativamente as duas funções.

Arruda havia entrado na Ambipar em agosto de 2024, depois de acumular mais de 20 anos de experiência no mercado monetário, cobrindo indústrias de geração de resíduos, energia, saneamento e infraestrutura de firmas no Brasil e no exterior. Antes de atuar na companhia de soluções ambientais, sua última passagem havia sido pelo Bank of America (BofA), onde ficou quase 15 anos.

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Além de anunciar a mudança na diretoria, a Ambipar também informou a realização da sétima emissão de debêntures, em duas séries, no valor total de até R$ 3 bilhões. Os recursos captados serão utilizados para o pagamento do resgate antecipado da totalidade das debêntures da terceira emissão e da totalidade da sexta emissão, por seu valor nominal unitário, acrescido do respectivo prêmio de resgate.

Segundo a firma, os recursos também deve ser usados no fortalecimento e na simplificação da estrutura de capital da Ambipar.

Polêmica sobre OPA

No final de julho, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) isentou o controlador da Ambipar, Tércio Borlenghi Júnior, da necessidade de realizar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) para acionistas minoritários da firma.

A decisão foi polêmica, pois ocorreu de forma dividida. Em reunião de Colegiado da CVM realizada no final de junho, o então presidente da autarquia, João Pedro Nascimento, e a diretora Marina Copola votaram favoravelmente à realização da OPA, mas entenderam, porém, que a obrigatoriedade da oferta deveria recair apenas sobre controlador da firma, Borlenghi Junior. Contamos os detalhes dessa história aqui.

Na ocasião, o então diretor Otto Lobo pediu vista do processo, o que suspendeu a deliberação. A análise foi retomada apenas no dia 29 de julho, quando Lobo – agora atuando como presidente interino – e João Accioly votaram contra a exigência de OPA na Ambipar, encerrando a discussão.

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Autor: Beatriz Rocha

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