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Com segundo forno de níquel, Vale Base Metals quer reduzir custos e ficar mais competitiva

A Vale Base Metals (VBM) iniciou nesta terça-feira (30) a operação do segundo forno de processamento de níquel no Complexo de Mineração Onça Puma. “A inauguração vai permitir que a firma reduza custos e se torne mais competitiva”, disse Shaun Usmar, CEO da companhia à Reuters.

Com a inauguração, no sudeste do Pará, a VBM ampliou em 60% a capacidade de produção de Onça Puma, a 40 mil toneladas do metal por ano.

O novo forno elétrico da unidade de metais básicos da Vale levou três anos para ser finalizado e entregue dentro do prazo, e gerou 2.500 empregos durante a fase de construção.

A firma empenhou US$ 480 milhões na execução do projeto, abaixo dos US$555 milhões planejados anteriormente.

“Estamos cerca de 13% abaixo do orçamento, o que é muito importante. Se vamos pedir mais capital à Vale e à Manara no futuro, é importante que eles saibam que podemos cumprir nossas promessas”, disse o CEO da Vale Base Metals, Shaun Usmar, em uma entrevista por videoconferência, falando sobre movimentos hipotéticos no futuro.

A Vale detém 90% da Vale Base Metals e os demais 10% pertencem à Manara Minerals Investment Company.

O executivo, baseado no Canadá, que chegou ao Pará na segunda-feira para a inauguração, afirmou que a VBM é um fornecedor global de níquel e que a unidade de Onça Puma exporta para a Europa e Ásia.

A conclusão do projeto, segundo ele, consolida Onça Puma como a maior operação de ferroníquel do Brasil.

Usmar ressaltou que a curva de custos da indústria de níquel foi bastante achatada, em um cenário de grande oferta da Indonésia e redução de preços da commodity, e que é muito importante para a VBM garantir que seu portfólio esteja “na parte inferior dessa curva, mesmo que ela esteja muito plana”.

“Onça Puma a posiciona em uma parte muito competitiva da curva, então isso é o mais importante… nos colocará em uma posição em que geraremos um fluxo de caixa razoável”, disse o executivo. “E, quando o mercado se recuperar, estaremos em uma posição muito forte.”

Usmar afirmou não esperar “uma alta massiva no preço do níquel no final deste ano ou no próximo”. “Mas acho que estamos otimistas a longo prazo”, ponderou, evitando dar previsões.

Mais produção

O início das operações do Forno 2, juntamente com o aumento da produção subterrânea em Voisey’s Bay, no Canadá, deverá elevar a produção de níquel para entre 210 mil e 250 mil toneladas até 2030.

Para 2025, a VBM manteve sua meta de atingir produção de níquel entre 160 mil e 175 mil toneladas.

O Complexo de Mineração Onça Puma conta atualmente com mais de 1.800 funcionários e contratados permanentes, segundo a mineradora.

Usmar reiterou ainda que a firma permanecerá investindo na expansão de sua presença na região e no fortalecimento do portfólio da firma de minerais críticos.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Reuters

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