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Dólar hoje salta mais de 2% com possível candidatura de Flávio Bolsonaro em 2026

O dólar hoje ampliou ganhos durante a tarde, enquanto o Ibovespa acelerou perdas, diante da notícia de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria indicado o filho, Flávio Bolsonaro (PL), para concorrer à presidência da Republica em 2026. Às 15h48 desta sexta-feira (5), a moeda americana subia 2,45% cotada a R$ 5,441, depois de atingir máxima a R$ 5,4660. A divisa não superava o patamar de R$ 5,46 desde o dia 17 de outubro.

O senador Flávio Bolsonaro avisou ao Partido Liberal que sua pré-candidatura à Presidência da República foi ratificada pelo pai. A informação foi antecipada pelo site Metrópoles. O Estadão confirmou que o senador comunicou nesta sexta-feira ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a escolha de Jair Bolsonaro.

A percepção predominante entre analistas do mercado é de que Flávio enfrenta um nível de rejeição elevado e tem dificuldade para ampliar sua base para além do eleitorado já alinhado à direita.

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“Quando o mercado identifica um candidato com baixa capacidade de crescimento, costuma aumentar a cautela, não necessariamente por preferência política, mas porque isso reduz a previsibilidade sobre qual agenda econômica pode prevalecer no próximo governo”, afirma Ricardo Pompermaier, estrategista-chefe da Davos Investimentos.

Segundo ele, foi por esse motivo que houve aumento de volatilidade logo após a notícia. “A leitura é de que o processo eleitoral pode ficar ainda mais polarizado e com menos clareza sobre a trajetória fiscal e o compromisso com reformas, o que naturalmente deixa o investidor mais defensivo no curto prazo”, diz.

O estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, avalia que a eventual candidatura de Flávio pode “entregar de bandeja de novo” a eleição de 2026 para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

Na avaliação do estrategista, é precoce afirmar se a notícia acaba com a onda positiva no mercado brasileiro, sobretudo no Ibovespa, que vinha batendo recorde atrás de recorde. “Não sei se dá para dizer que acabou, mas muda alguma coisa, com certeza”, destaca.

PCE concentra atenções nos EUA

Nos Estados Unidos, o foco ficou no índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que subiu 0,3% em setembro ante agosto. Na comparação anual, houve alta de 2,8% em setembro. Analistas ouvidos pela FactSet previam acréscimo mensal de 0,2% do PCE e avanço anual de 2,8%. O indicador é a medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed).

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“O PCE mostrou uma variação de preços dentro do esperado em setembro, numa leitura benigna que deixa as portas abertas para um corte na taxa de juros na semana que vem”, avalia Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad.

O dado é atrasado, referente ao mês de setembro, por conta da paralisação das atividades do governo no mês de outubro. Por isso, pode pesar pouco na decisão da semana que vem, segundo Zogbi.

A próxima reunião do Fed tende a ser um grande catalisador para o mercado monetário, dado que um corte nos juros americanos é a aposta de 87,2% dos agentes econômicos, de acordo com as informações mais recentes da plataforma FedWatch, do CME Group.

Confira aqui em tempo real o dólar e as notícias sobre as principais moedas internacionais.

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Autor: Beatriz Rocha

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