Lançamento do iPhone 17: descubra como investir para comprar o novo modelo que custará mais de R$ 6 mil
O aguardado iPhone 17 foi lançado hoje, terça-feira (9), pela fabricante e dona da patente Apple. Será a primeira vez em cinco anos que a marca apresenta grandes atualizações de design para a geração do smartphone, como telas mais ágeis, câmeras aprimoradas e baterias mais eficientes, segundo a propaganda da companhia. No entanto, tantas atualizações mexem diretamente em um dos pontos mais importantes para o consumidor: o preço.
A expectativa de custo do novo produto para o mercado é que o iPhone 17 deve chegar às lojas brasileiras mais caro que a edição anterior, com preços a partir de US$ 799 no modelo básico (ou cerca de R$ 4.330 na cotação atual do dólar), US$ 999 no iPhone 17 Air, US$ 1.099 no 17 Pro e US$ 1.199 no 17 Pro Max.
Em conversão direta, sem considerar impostos e taxas, os valores podem chegar a R$ 6,5 mil. Contudo, o preço final no Brasil tende a ser mais alto, já que, em 2024, o iPhone 16 chegou até 15% mais caro ao país, com preços entre R$ 7,8 mil e R$ 15,5 mil.
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Os valores mais alto no Brasil, quando comparado aos dos Estados Unidos, se deve em grande parte ao peso dos tributos. Além do imposto de importação, há cobranças federais e estaduais, somadas às despesas logísticas de distribuição. Nos EUA, o celular poderá ser adquirido nas lojas a partir do dia 19 de setembro.
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Outro fator decisivo é a valorização do dólar, que impacta diretamente no cálculo final dos aparelhos. No dia do lançamento, às 15h15, o dólar está valorizado em 0,13%, cotado a R$ 5,43.
Com preços cada vez mais altos, conquistar o tão desejado smartphone no lançamento parece uma meta longe de ser alcançada. Mas, de acordo com Antônio Sanches, analista de research da Rico, com planejamento e consistência, é possível economizar e até pagar mais barato.
A simulação feita por ele mostra que, investindo mensalmente R$ 359,45 durante dois anos, a uma taxa de 0,83% ao mês (10,5% ao ano), o consumidor conseguiria acumular R$ 9.069,50 — o valor necessário para a compra à vista do modelo mais caro. Na prática, quem se planeja paga quase 20% a menos do que quem parcela, uma diferença de R$ 1.929,50.
Planejamento é a chave para pagar menos
Para o especialista, o grande diferencial está no planejamento. “Investimentos de curto prazo destinados ao consumo de algum produto ou serviço precisam de uma característica muito importante: Liquidez. Liquidez é a velocidade com que você consegue sacar seu dinheiro investido. Quando você está planejando uma compra de curto prazo, essa é uma das características mais importantes, já que pode surgir uma promoção a qualquer momento com pagamento no Pix ou boleto e você precise de acesso rápido a esse dinheiro.”
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Ele reforça ainda que, nesse cenário, opções conservadoras e previsíveis são mais indicadas. “O investimento em renda variável pode ser bastante rentável no longo prazo, mas muito imprevisível no curto. Por isso, dar preferência a investimentos de renda fixa, mais conservadores e previsíveis são uma melhor opção para investimentos de curto prazo (entre 1 e 3 anos)”, diz.
Sanches dá também outras dicas práticas para trocar de celular de forma eficiente, como:
- Definir o valor e o prazo da meta;
- Investir em ativos de liquidez diária ou de rápida liquidez;
- Botar preferência em produtos de renda fixa, mais seguros e previsíveis;
- Automatizar os aportes mensais para garantir disciplina;
- Avaliar fundos como o Trend Cash ou o próprio Tesouro Selic.
São pequenas contribuições mensais e bastante disciplina que fazem o sonho de consumo se tornar realidade sem comprometer o orçamento — e sem transformar o novo iPhone 17 em uma dívida de longo prazo.
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*Com colaboração de Cecília Mayrink e Imprensa XP.
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Manuela Miniguini