Odete Roitman: qual remuneração anual a personagem receberia na vida real?

Com a reexibição da novela “Vale Tudo” e a nova interpretação de Odete Roitman por Débora Bloch, o público volta a se perguntar não apenas “quem matou Odete Roitman?”, mas também o que representa, na prática, o império monetário que ela comanda.

Mais do que uma personagem icônica, Odete é retratada como a executiva máxima de um conglomerado bilionário, a TCA, uma firma de aviação que simboliza o poder da elite econômica.

Qual remuneração anual a personagem receberia na vida real?

Se Odete existisse fora da ficção, sua remuneração como CEO da TCA estaria entre as mais altas do país. Segundo levantamento da consultoria Vila Nova Partners, feito com base em firmas listadas no Ibovespa, um presidente executivo de grande porte pode receber em torno de R$ 15,36 milhões por ano. Isso equivale a um salário mensal superior a R$ 1,28 milhão, valor que a colocaria no topo da elite corporativa brasileira.

Uma fortuna que vai além do contracheque

A fortuna de Odete, no entanto, não se limita ao que ela ganha como executiva. Segundo o E-Investidor, a personagem ostenta jatos, helicópteros e imóveis de luxo, símbolos de um patrimônio construído ao longo de gerações. Um jato executivo de médio porte, como os usados na trama, pode custar até US$ 30 milhões, cerca de R$ 150 milhões na cotação atual.

A TCA, firma do grupo Roitman, adquiriu ao longo da novela edifícios comerciais de alto padrão. Imóveis como os mostrados na ficção, especialmente em áreas nobres do Rio de Janeiro, podem valer entre R$ 50 e R$ 79 milhões. Esses bens consolidam o império Roitman no setor imobiliário de luxo.

Um patrimônio que intriga e fascina

Somando o salário como CEO, bens móveis e imóveis no Brasil e no exterior, a personagem ultrapassaria facilmente a marca de centenas de milhões de reais. Odete Roitman não é apenas uma vilã marcante: é o retrato de um poder monetário que, mesmo na ficção, impressiona pela proximidade com o mundo real.

Colaborou: Giovana Sedano.