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Dólar sobe após receio de pausa no ciclo de corte de juro nos EUA; entenda

O dólar hoje avança nesta sexta-feira (14) após temores do mercado de uma não realização de corte de juros pelo banco central americano, Federal Reserve (Fed). No cenário local, o mercado também monitora as questões fiscais em meio à isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

Por volta das xhxxmin, o dólar avançava x%, a R$ xx. A moeda brasileira é pressionada em um dia difícil para os ativos de risco no mercado internacional. Para Rafael Passos, sócio da Ajax Asset, a piora do humor externo advém da menor chance de corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro.

Esse temor decorre da incerteza sobre a divulgação de dados econômicos dos EUA após o fim da paralisação do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A suspensão prolongada de indicadores americanos limita a leitura sobre a economia, o rumo da política monetária nos EUA e reforça a demanda por dólar, pressionando moedas emergentes.

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A falta de dados faz as falas dos dirigentes dos Fed ficarem cada vez mais importante. Nos EUA, estão programados eventos com os dirigentes do Fed Jeffrey Schmid, de Kansas City, às 12h05; Lorie Logan, de Dallas, às 16h30; e de Raphael Bostic, de Atlanta, às 17h.

Cenário fiscal pesa sobre o dólar hoje

Internamente, investidores seguem atentos às notícias fiscais. O presidente Lula informou a parlamentares que deve vetar trecho da MP do setor elétrico com impacto estimado em R$ 7 bilhões, segundo a Abrace Energia.

Há preocupação com o custo fiscal da ampliação da isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil, compensado por taxação de dividendos acima de R$ 50 mil ao ano e pelo Imposto de Renda Pessoa Física Mínimo para rendas acima de R$ 600 mil, além de críticas à dupla tributação e ao desenho da faixa de transição.

O ministro Fernando Haddad voltou a negar que a política fiscal explique a Selic em 15% e disse esperar reconhecimento do BC ao “esforço fiscal relevante”. O Santander elevou a previsão de déficit em conta-corrente 2025 em 0,3pp, a 3,4% e para 2026 a projeção segue em 2,9%

Na frente comercial, o chanceler Mauro Vieira afirmou que Marco Rubio responderá na próxima semana sobre a proposta de pausa temporária em tarifas de até 50% dos EUA contra o Brasil. Na agenda do dia, o IGP-10 subiu 0,18% em novembro, após avançar 0,08% em outubro, informou a FGV. O resultado veio praticamente em linha com a projeção do mercado, de 0,17%. No acumulado do ano, o índice registra queda de 0,80% e, em 12 meses, alta de 0,34%.

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Ficam no radar ainda a Reunião Trimestral do Banco Central com economistas em São Paulo e, na COP30, o lançamento do quarto leilão do programa Eco Invest Brasil, às 13h45. O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam, às 15h, da cerimônia de entrega da Ordem Nacional do Mérito Educativo.

Ontem, o dólar à vista fechou em alta de 0,10%, a R$ 5,2983, contrariando a queda no exterior, por cautela em Nova York, possíveis saídas de capital da bolsa e expectativa de aumento das remessas ao exterior de fim de ano. Ainda assim, a divisa americana acumula queda de 0,70% na semana e de 1,52% em novembro, após subir 1,08% em outubro. No ano, recua 14,27% frente ao real. Para mais informações sobre o dólar hoje, clique aqui.

*Com informações do Broadcast

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Bruno Andrade

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