Emprego fraco nos EUA anima mercados e mantém Ibovespa no azul; confira a análise da Ágora
Os mercados internacionais seguem com viés positivo nesta quarta-feira (3), apoiados pelo dado de emprego mais fraco nos Estados Unidos, que reforçou apostas de corte de juros pelo Federal Reserve, banco central dos EUA, na próxima semana. O relatório ADP mostrou perda de vagas no setor privado, derrubando os rendimentos dos Treasuries e o dólar, enquanto o petróleo avança mais de 1% diante da ausência de progresso nas negociações entre EUA e Rússia.
No Brasil, após renovar máxima histórica na abertura, o Ibovespa perde fôlego e se distancia do pico intradiário, embora mantenha viés positivo, sustentado por ações ligadas a commodities e pelo fluxo estrangeiro favorecido pelo dólar mais fraco. A curva de juros futuros recua de forma moderada, acompanhando o movimento externo e expectativas de cortes da Selic em 2026. No câmbio, o dólar segue pressionado, negociado próximo a R$ 5,30, enquanto o petróleo em alta reforça ganhos no setor de energia. Às 14h25, o Ibovespa tinha leve alta de 0,06%, aos 161.193 pontos, enquanto o dólar recuava 0,54% frente ao real, cotado a R$ 5,30.
Entre as ações do Ibovespa, Braskem (BRKM5) lidera as altas com expectativa de acordo entre IG4 Capital e Novonor para transferência de ações, movimento que deve ampliar poderes da Petrobras (PETR3; PETR4) na gestão da petroquímica. Usiminas (USIM5) dispara após breve correção recente, enquanto Vale (VALE3) e CSN (CSNA3) avançam com suporte do minério de ferro. As petroleiras sobem na esteira do Brent e da produção robusta reportada pela Prio (PRIO3). Na ponta negativa, construtoras e bancos recuam em realização de lucros, após rali recente e avanço do projeto de tributação sobre JCP, que pressiona o setor monetário.
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Autor: Ágora Investimentos

