Mercados hoje: investidores repercutem anúncio de acordo comercial entre EUA e China
Bom Dia!
A madrugada desta quinta-feira (30) foi agitada para os mercados: os investidores buscam desde digerir os desdobramentos do encontro dos presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, com direito a anúncio de acordo, às sinalizações do presidente do Fed, Jerome Powell, que esfriou os ânimos para um novo corte de juros em dezembro. Por aqui, a inflação ganha a vitrine, com o IGP-M de outubro. Outro destaque é o resultado da Vale, após o fechamento dos mercados. E, com o novo recorde do Ibovespa de ontem, o pregão de hoje ganha um gostinho de pós-festa. Será que teremos um “after party”?
Enquanto Você Dormia…
- Futuros de NY: S&P 500 estáveis e Nasdaq estáveis, com variações próximas de zero no pré-mercado, às 7h20. Investidores na expectativa pelos resultados de Apple e Amazon, após o fechamento do mercado
- Europa e Ásia: Stoxx 600 em leve baixa; Ásia sem direção única, ainda repercutindo encontro Trump–Xi.
- Índice dólar (DXY) tem leve alta para 99 pontos; Petróleo WTI a US$60 o barril e petróleo Brent negocia a US$64 o barril; Treasury 10 anos sobe para 4,07% ao ano.
Destaques do dia
- Após reunião na Coreia do Sul, EUA e China anunciaram um acordo que reduz parte das tarifas dos EUA, retoma compras chinesas de soja, adia controles de exportação de “raras” e pausa medidas portuárias — validade inicial de um ano. Trump definiu o encontro como “incrível”; analistas veem trégua tática, não um “reset”.
- E o que isso importa? Sinais de alívio para cadeias ligadas a minerais críticos e agro, com potencial de melhorar humor em commodities e emergentes. No Brasil, monitorar siderurgia e mineração e exportadoras do agro, que podem recuar cim preocupações sobre redução de demanda da China pela soja brasileira.
Giro pelo mundo
- Fed corta 0,25 ponto percentual na quarta-feira (29): faixa agora em 3,75%–4,00%; Presidente do Fed sinaliza que corte em dezembro “não é certo”.
- Após divulgação dos resultados do terceiro trimestre na quarta-feira após o fechamento dos mercados, as ações da Alphabet subiram cerca de 6%. Por outro lado, os papéis da Meta e da Microsoft caíram 8% e 4% no pós-mercado.
- Nvidia alcançou US$ 5 trilhões em valor de mercado, apenas quatro meses após superar a marca de US$ 4 trilhões.
Giro no Brasil
- Câmbio e juros: abertura deve repercutir Fed e a trégua entre EUA e China.
- Ibovespa: após renovar recorde nominal de fechamento ontem pela nona vez em 2025, bolsa brasileira vai precisar renovar o fôlego para continuar no mesmo ritmo
Giro corporativo
- Depois de uma década, a Ambev voltou à liderança do segmento premium. No terceiro trimestre, , esse segmento – representado na companhia por Original, Stella Artois, Corona, Becks e Spaten – cresceu 15% na base anual, marcando o 18º trimestre consecutivo de alta.
- O Mercado Livre teve alta de 39% na receita do terceiro trimestre comparado ao ano anterior, para US$ 7,4 bilhões, no o27º trimestre consecutivo de crescimento anual acima de 30%. O lucro líquido foi de US$ 421 milhões.
Agenda do dia
- 08:00: IGP-M (out) — FGV. Importa para indexados e leitura de custo.
- 09:30: PIB dos EUA (1ª leitura 3T) — BEA. Termômetro de crescimento pós-tarifas. (
- 09:30: Pedidos semanais de seguro-desemprego (EUA) — DOL. Ritmo do mercado de trabalho.
- 11:00: Sondagens FGV (Serviços/Comércio) — atividade doméstica.
- Balanços nos EUA antes da abertura: Mastercard, Shell e Merck&Co
- Balanços nos EUA após o fechamento: Apple, Amazon, Cloudflare e Strategy
- Balanços no Brasil antes da abertura: Ambev
- Balanços no Brasil após o fechamento: Vale, Gerdau, Multiplan e Marcopolo
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Sérgio Tauhata
