Abrapp avalia solidez dos fundos de pensão e efeitos da crise do Banco Master
A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) divulgou nesta quinta-feira (16) os resultados do primeiro semestre de 2025, destacando um total de R$ 1,3 trilhão em ativos sob gestão. Em coletiva de imprensa, o diretor-presidente da entidade, Devanir Silva, comentou sobre o reflexo da crise do Banco Master sob a Abrapp.
“Nós felizmente não tivemos nenhum caso dessa situações de crédito que tenha abalado as nossas entidades. Nós nunca tivemos investimentos no Banco Master”, diz Silva.
A fala do diretor ocorre após o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) determinar que o Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (Rioprevidência) está proibido de realizar novos investimentos em ativos ligados ao Banco Master. Leia mais nesta reportagem.
“O olhar hoje, dentro de uma gestão baseada em risco, exige fundamentalmente uma análise constante. Essa é uma segurança que a nossa gestão tem buscado garantir. Passamos por esses episódios sem nenhum reflexo para os nossos planos”, afirma Silva.
O discurso de Devanir Silva reflete sobre a resiliência e a governança dos fundos de pensão diante das turbulências do mercado monetário, especialmente em um momento em que crises de crédito, como a do Banco Master, têm gerado preocupações no sistema.
Previdência complementar fechada cresce no 1º semestre
Em nota, a Abrapp ressaltou o crescimento da previdência complementar fechada no 1º semestre deste ano. Os ativos do sistema de Previdência Complementar Fechada (EFPC) acumularam R$ 1,33 trilhão, correspondendo a cerca de 11% do PIB nacional em 2024 (em torno de R$ 11,7 trilhões).
Publicidade
A rentabilidade média acumulada até junho atingiu 6,48%, ficando acima da meta atuarial de 5,1% e dos principais indicadores de referência, como o CDI (6,27%) e o Ibovespa (6,01%). Entre as modalidades de plano, o desempenho também foi positivo: contribuição variável registrou 7,09%, contribuição definida alcançou 6,89% e benefício definido, 6,01%.
A rentabilidade média acumulada até junho atingiu 6,48%, ficando acima da meta atuarial de 5,1% e dos principais indicadores de referência, como o CDI (6,27%) e o Ibovespa (6,01%). Entre as modalidades de plano, o desempenho também foi positivo: contribuição variável registrou 7,09%, contribuição definida alcançou 6,89% e benefício definido, 6,01%.
“Mais do que proteger aposentadorias, as EFPCs são investimentos de longo prazo e desempenham um papel essencial na formação da poupança nacional. Essa poupança não apenas dá segurança ao trabalhador, mas também gera recursos estáveis que alimentam o crescimento da economia”, afirma Devanir Silva, diretor-presidente da Abrapp.
O que achou dessa notícia? Deixe um comentário abaixo e/ou compartilhe em suas redes sociais. Assim deixaremos mais pessoas por dentro do mundo das finanças, economia e investimentos!
Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original
Autor: Camilly Rosaboni