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As melhores ações globais para aproveitar o possível corte de juros nos EUA

O payroll (relatório oficial de emprego dos Estados Unidos) divulgado nesta sexta-feira (5) impulsionou as apostas de que o Federal Reserve (Fed) cortará os juros americanos em sua próxima reunião. O dado, muito aguardado pelo mercado, impulsionou o Ibovespa e fez o índice brasileiro bater seu recorde histórico na sessão. Com o cenário de relaxamento monetário à frente, o E-Investidor consultou carteiras recomendadas de instituições financeiras para mapear as melhores oportunidades em ações globais agora.

Foram analisados os portfólios de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) do BTG Pactual, Empiricus, Genial Investimentos, Itaú BBA e Santander. Liderando as indicações, estão Alphabet (GOGL34), controladora do Google, Amazon (AMZO34) e Meta (M1TA34), com três menções cada. A lista a seguir traz todos os papéis citados por pelo menos duas carteiras diferentes:

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Na avaliação do Santander, a Alphabet se destaca por dominar mercados-chave na internet, como o de buscas on-line e streaming de vídeos, com o YouTube. Além disso, o Google Cloud vem  ganhando relevância nas receitas da companhia, trazendo diversificação à receita proveniente de publicidade.

Nesta semana, a firma também recebeu uma boa notícia: a Justiça americana poupou a gigante de tecnologia de ser desmembrada, preservando assim unidades de negócio como o navegador Chrome. O caso envolvia acusações de monopólio do Google nas buscas on-line. Mesmo que favorável à companhia, o resultado pode ser contestado e ainda deve se arrastar por anos.

Em relação à Amazon, o Santander destaca que a firma não se resume apenas ao varejo digital e também se insere em negócios promissores e complementares à sua principal linha de receita. O banco vê grande potencial de crescimento nas áreas de streaming e computação em nuvem.

Os resultados do segundo trimestre da firma vieram acima das expectativas. O lucro por ação diluída ficou em US$ 1,68, ante US$ 1,26 no mesmo período de 2024 e acima da projeção dos analistas de US$ 1,33. As vendas líquidas da firma totalizaram US$ 167,7 bilhões, 13% acima dos US$ 148 bilhões do mesmo trimestre do ano anterior e acima das estimativas de US$ 162 bilhões. Veja os detalhes aqui.

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Já o BDR da Meta, que completa o pódio de preferências, alcançou máxima histórica de R$ 157,40 no final de julho e passou por uma correção dos ganhos em agosto. Na análise técnica, a equipe do Itaú BBA aponta que agora o papel voltará para um cenário de alta visando as regiões de R$ 168,2 e R$ 194,9. “Para continuar com esse potencial de valorização, o BDR da Meta terá que continuar acima de R$ 133,95”, avalia o time.

Dados do payroll aumentam apostas por corte de juros

A economia dos EUA criou 22 mil empregos em agosto, em termos líquidos, segundo relatório publicado pelo Departamento do Trabalho do país. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast estimavam geração de 0 a 104 mil vagas, com mediana de 76 mil.

Para André Valério, economista sênior do Inter, o resultado de hoje garante o corte na taxa de juros pelo Fed na reunião de setembro. “Tendo em vista os dados bem fracos de emprego nos últimos meses, é provável que se veja uma discussão de corte de 50 pontos base. Se optarem por uma redução 25 pontos base, é possível que o comitê se comprometa com uma sequência de cortes”, afirma.

Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad, pontua que os cortes de juros podem estimular os negócios e um fluxo maior para a renda variável. “A tese para as ações americanas está fortemente conectada a essa expectativa de alívio monetário, indicando uma alta sensibilidade a mudanças nessas projeções”, diz.

Em relatório, a Empiricus destaca que a possibilidade de novos cortes de juros acabou beneficiando as firmas de menor capitalização nos EUA, com o índice Russell 2000, que engloba essas companhias, tendo a melhor performance dentre os principais índices americanos em agosto e valorizando quase 7% no mês. “No campo corporativo, o encerramento da temporada de resultados também animou os mercados”, avalia a casa.

A corretora ainda comparou o crescimento dos lucros das Sete MagníficasApple, Amazon, Nvidia, Meta, Alphabet, Microsoft e Tesla – com o das outras 493 firmas do S&P 500 no 2T25: enquanto o primeiro grupo reportou aumento de quase 27%, o segundo ficou abaixo dos 10%.

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“Ainda que essa diferença diminua nos próximos trimestres, os investidores ainda enxergam nas maiores firmas de tecnologia uma maior capacidade de entregar melhores resultados do que as demais”, destaca a Empiricus.

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Autor: Beatriz Rocha

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