Ativos digitais não têm fronteiras porque faltam regras globais, diz VP da B3
Os ativos digitais (criptoativos) não têm fronteiras atualmente porque não estão regulamentados ao redor do mundo, mas a regulamentação está progredindo, de acordo com o vice-presidente de produtos e clientes da B3, Luiz Masagão, durante o painel “Tendências globais: o que já é realidade e o que vem por aí?”, no Anbima Global Insights 2025, evento que ocorre nesta quarta-feira, 8, em São Paulo.
Masagão explica que algumas coisas têm avançado nesse tema, como as recentes legislações americanas, a Lei GENIUS e o Clarity Act, que abordam exatamente a delimitação de fronteiras. “As últimas legislações americanas fazem exatamente isso, elas colocam fronteiras nas stablecoins atreladas ao dólar”, afirma. Stablecoins são criptomoedas lastreadas em divisas reais.
Jefferson Oliveira, da PwC, afirma que o Brasil está muito avançado não só na legislação, mas também na aplicação, estando, em sua visão, muito à frente da Europa, principalmente quando se fala de ativos tokenizados.
Oliveira comenta que em países como Suíça e Alemanha, que são referências na Europa no universo de ativos virtuais, os temas são comuns, mas não necessariamente populares como no Brasil.
O que achou dessa notícia? Deixe um comentário abaixo e/ou compartilhe em suas redes sociais. Assim deixaremos mais pessoas por dentro do mundo das finanças, economia e investimentos!
Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original
Autor: Estadão Conteúdo