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Bolsas de NY fecham em queda com receio de desaceleração nos EUA após payroll fraco

Bolsas de NY fecham em queda com receio de desaceleração nos EUA após payroll fraco

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, 5, apesar da criação abaixo da esperada de empregos nos EUA em agosto ter reforçado as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortará os juros nas próximas reuniões deste ano. O apetite por risco foi mitigado por temores de uma desaceleração econômica no país com o esfriamento do mercado de trabalho.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,48%, aos 45.400,86 pontos (-0,31% na semana). O S&P 500 encerrou o pregão com baixa de 0,32%, nos 6.481,50 pontos (+0,32% na semana), enquanto o Nasdaq perdeu 0,03%, em 21.700,39 pontos (+1,14% na semana).

As bolsas de NY abriram em alta modesta nesta sexta, mas apagaram ganhos e passaram a registrar perdas conforme investidores ponderaram os dados desta manhã. O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, alertou que a situação econômica atual dos EUA, com aumento de preços e redução na criação de empregos, “está nos empurrando em uma direção estagflacionária”.

As ações dos bancos caíram em bloco, com o setor monetário (-1,84%) puxando boa parte das perdas dentre os setores do S&P 500. O Morgan Stanley cedeu 1,59%, o Citi recuou 1,70%, JPMorgan perdeu 3,11% e o Goldman Sachs teve baixa de 1,43%.

O ING agora avalia que um corte de 50 pontos-base (pb) este mês é possível pelo BC americano, embora esse não seja o cenário-base do banco holandês, que projeta cortes de 25 pb em setembro, outubro e dezembro.

Ao fim do dia, o mercado cravava como certo (100% de chance) o início da flexibilização monetária em setembro pela instituição, segundo ferramenta do CME Group.

O setor de energia (-2,05%) também contribuiu para a pressão das bolsas nesta sexta, em meio à queda do petróleo. Chevron e ExxonMobil cederam 2,56% e 2,80%, respectivamente.

A ação da Kenvue, que já foi uma divisão da Johnson & Johnson, despencou 9,18% após reportagem do The Wall Street Journal revelar que o secretário de Saúde americano, Robert F. Kennedy Jr., divulgará um relatório que traça conexão entre o uso do medicamento Tylenol durante a gravidez com casos de autismo.

Na ponta positiva, a Broadcom saltou quase 10% ao informar resultados do terceiro trimestre fiscal acima das expectativas na quinta-feira.

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Autor: Estadão Conteúdo

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