BTG prevê um ciclo de melhorias no setor de educação antes do novo marco do EaD
A equipe de analistas do BTG Pactual vê um ciclo de melhorias para as firmas de educação superior no terceiro trimestre deste ano, puxada por uma captação de estudantes mais sólidas antes da entrada em vigor do novo marco do ensino a distância (EaD). Por outro lado, em alguns cenários, houve redução de preços que provavelmente suavizaram os resultados das companhias.
Neste cenário, os analistas Samuel Alves e Maria Resende destacam em relatório que alguns players priorizaram a sustentabilidade da receita per capita em investimentos de qualidade, enquanto outros optaram por redução de preços e volumes. “No geral, as firmas continuaram a apresentar um sólido desempenho operacional, apoiadas pela expansão de segmentos premium que ajudaram tanto a receita quanto a rentabilidade”.
No texto, eles afirmam que as margens de Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) devem permanecer em níveis saudáveis, refletindo o controle de custos disciplina em um mix de negócios mais favorável.
Para o lucro líquido das companhias, o BTG Pactual avalia que deve haver crescimento médio de 2% em relação ao ano passado, refletindo ganhos de margens e impulsionados por um mix mais saudável e rentabilidade resiliente em todo o setor.
Contudo, os analistas destacam que o motor mais relevante para as firmas de educação nos próximos trimestres será como o novo quadro regulatório para educação superior se desenrolará, e a situação macroeconômica.
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Autor: Estadão Conteúdo