De R$ 0,95 a R$ 3,19: Cogna (COGN3) tem disparada de 175% no ano e encara resistência

As ações da Cogna (COGN3) consolidaram-se como um dos grandes destaques da Bolsa em 2025, acumulando valorização de 175,15% no ano. Depois de marcar a mínima em R$ 0,95, o papel engatou um movimento de recuperação expressivo, sustentado pelo apetite comprador e pelo reposicionamento de investidores.

Atualmente, negocia consistentemente acima das principais médias móveis, reforçando a força da tendência de alta e colocando o ativo entre as maiores altas do Ibovespa no período.

Apesar da trajetória positiva, a proximidade de resistências importantes exige cautela. A região da máxima de 2025 em R$ 3,19 já foi testada em duas ocasiões sem rompimento, o que sinaliza dificuldades para avançar no curto prazo. Nesta segunda-feira (1), o papel terminou cotado a R$ 2,92.

Ainda assim, os indicadores técnicos, como o IFR (14) em 54,78 no diário e 61,45 no semanal, seguem em níveis neutros, sem sinal de sobrecompra ou sobrevenda, deixando espaço para continuidade das altas caso haja rompimento consistente.

Para entender até onde o preço das ações da Cogna podem ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica da Cogna

No gráfico diário, a tendência principal é de alta, mas o ativo vem apresentando um movimento lateral nas últimas semanas, o que sugere consolidação após a forte valorização recente. No último pregão, COGN3 fechou estável a R$ 2,92, mantendo-se acima da região das médias móveis, fator que reforça a sustentação da tendência. O IFR (14) em 54,78 indica condição neutra, mostrando que ainda há espaço para novas movimentações.

Para dar sequência às altas, o primeiro desafio está no rompimento da faixa de R$ 3,01, seguida da máxima anual em R$ 3,19. Superando essas barreiras, o papel pode atrair fluxo comprador adicional e mirar resistências em R$ 3,47/R$ 3,67, com potencial de avanço para R$ 3,92 e, em cenário psicológico, alcançar os R$ 4,00.

Por outro lado, caso volte a perder força, o ativo encontrará suportes importantes em R$ 2,88/R$ 2,70. Se essas regiões forem rompidas, a pressão vendedora tende a se intensificar, direcionando o mercado para níveis em R$ 2,49/R$ 2,30. Em caso de correção mais forte, os próximos pontos de atenção ficam em R$ 2,11, R$ 1,88 e R$ 1,57, o que configuraria uma reversão mais acentuada da tendência de curto prazo.

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Análise de médio prazo

No gráfico semanal, a leitura segue positiva e reforça o destaque do papel em 2025. Desde a mínima de R$ 0,95, a valorização acumulada de 175,15% confirma o fortalecimento da tendência de alta. O ativo segue negociando acima das médias móveis, mantendo o viés comprador. O IFR (14) em 61,45 também está em região neutra, reforçando a ideia de que ainda há espaço para evolução do movimento sem sinais de exaustão imediata.

Para sustentar esse ritmo, será necessário romper a máxima de 2025 em R$ 3,19. Superando esse ponto, os próximos objetivos técnicos aparecem em R$ 3,47, R$ 3,58/R$ 3,92 e, em projeções mais amplas, em R$ 4,28 e R$ 4,77.

No cenário contrário, caso haja um movimento corretivo, o primeiro suporte relevante surge em R$ 2,81/R$ 2,49. Perdendo essa região, a média de 200 períodos na faixa dos R$ 2,30 assume papel central como suporte estrutural. Abaixo dela, há níveis de atenção em R$ 1,83, R$ 1,67, R$ 1,47 e R$ 1,19, que configurariam pontos de defesa em um cenário de correção mais prolongada.

Suportes e resistências

COGN3 (Cogna)
Com base no fechamento do dia 01/09, aos R$ 2,92, as ações da Cogna contam com:

• Suportes de curto prazo em R$ 2,88 (1), R$ 2,70 (2) e R$ 2,49 (3);
• Resistências de curto prazo em R$ 3,01 (1), R$ 3,19 (2) e R$ 3,47 (3).
• Suportes de médio prazo em R$ 2,81 (1), R$ 2,49 (2) e R$ 2,30 (3);
• Resistências de médio prazo em R$ 3,19 (1), R$ 3,58 (2) e R$ 3,92 (3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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