Decisões diferentes dos bancos centrais de EUA e Brasil refletem na Bolsa nesta quinta-feira (18)
Os investidores do mercado monetário hoje mantêm no exterior o apetite por risco após a Superquarta, embalados pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de cortar os juros e sinalizar novas reduções até o fim do ano.
O movimento favorece os índices em Nova York, especialmente no setor de tecnologia, onde o anúncio de um aporte bilionário da Nvidia (NVDC34) na Intel reforça o clima positivo.
Ainda assim, os rendimentos dos Treasuries (títulos públicos dos Estados Unidos) sobem, refletindo dados robustos do mercado de trabalho. O dólar hoje opera com leve viés de alta frente a emergentes, mas sem grandes oscilações.
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No cenário doméstico, o comunicado mais cauteloso do Comitê de Política Econômica (Copom) esfriou as apostas de corte na Selic em 2025, trazendo um tom de prudência à sessão. Por volta das 14h40, o Ibovespa oscilava próximo da estabilidade (+0,05%), tentando preservar os 145 mil pontos alcançados na véspera.
Os juros futuros avançam em toda a curva, refletindo a sinalização de manutenção da taxa por período prolongado. O dólar também se mantém estável (+0,06%), limitado pela divergência entre as políticas monetárias brasileira e americana.
Ações que mais sobem e caem no Ibovespa hoje
Na carteira do Ibovespa hoje, a Natura (NATU3) rouba a cena com alta superior a 10%, após anunciar a venda da operação internacional da Avon, em movimento estratégico que agradou os investidores. O Banco do Brasil (BBAS3) também avança, impulsionado por revisão positiva de recomendação.
Em sentido oposto, ações ligadas a commodities, como Petrobras (PETR3; PETR4) e Vale (VALE3), recuam acompanhando a queda do petróleo e do minério de ferro. Grandes bancos, como Bradesco (BBDC3; BBDC4), também pressionam o índice, refletindo o impacto de juros elevados sobre o setor.
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Autor: Wladimir D’Andrade