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Depois do maior tombo em 7 meses, Bitcoin tenta respirar enquanto fuga de ETFs assusta o mercado

O bitcoin operava em alta neste fim de tarde, recuperando a leve queda registrada mais cedo e tentando firmar piso após a forte correção da semana passada, que levou a criptomoeda ao menor nível em sete meses. Apesar da melhora pontual, o sentimento no mercado segue pressionado, em meio à combinação de maior cautela global, busca por sinais da trajetória dos juros americanos e fatores internos do setor cripto.

Às 18h20 (de Brasília), o bitcoin tinha alta de 1,86%, a US$ 88.960,40, na comparação diária, segundo a Binance. O ethereum subia 5,00%, a US$ 2.963,36.

Mais cedo, o bitcoin rondava US$ 87 mil, distante do recorde de outubro e cerca de 30% abaixo do pico histórico. O Deutsche Bank aponta que o movimento recente é influenciado pela aversão ao risco, pelas dúvidas sobre cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) nos EUA e por fatores específicos do setor, como liquidez mais fraca, realização de lucros por detentores de longo prazo e perda de tração regulatória.

Mas, se as probabilidades passarem a manutenção dos juros pelo Fed, isso pode desencadear uma nova rodada de vendas no mercado cripto. O nível de US$ 80 mil segue no radar, diz Victoria Scholar, chefe de investimentos da Interactive Investor: uma quebra do suporte poderia ampliar a pressão vendedora. “O ativo especulativo é altamente sensível ao sentimento de risco e, com o aumento dos temores de um crash ou correção diante das avaliações elevadas em tecnologia e IA, o bitcoin se viu na linha de fogo, com muitos investidores liquidando suas posições.”

O fluxo também pesa. O maior ETF de bitcoin, o iShares Bitcoin Trust, registrou saída recorde de US$ 2,2 bilhões em novembro, sinalizando cautela após meses de fortes ingressos. Já a Strategy, que costuma influenciar o sentimento do mercado, não confirmou novas compras nesta semana. Enquanto isso, o Japão avançou no plano de exigir que corretoras de criptomoedas mantenham reservas obrigatórias para cobrir obrigações em caso de falhas ou ataques.

Com informações da Dow Jones Newswires

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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