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Do gift card ao funcionamento 24 horas: como a B3 quer popularizar o Tesouro Direto

A B3 tem apostado em novas estratégias para tornar o Tesouro Direto (TD) mais acessível e popular, especialmente entre os jovens e a população que ainda concentra sua poupança em produtos tradicionais. A superintendente de Marketing da bolsa, Bruna De Caro, explica que a iniciativa se conecta a um esforço conjunto com o Tesouro Nacional para ampliar o alcance desse investimento no Brasil.  Segundo ela, o cenário atual de juros elevados reforça a atratividade da renda fixa e abre espaço para que o TD seja reconhecido como porta de entrada para investidores iniciantes.

“Estamos olhando para o Tesouro como um investimento alternativo à poupança e aos títulos de capitalização, que muitas vezes não são investimentos de fato”, afirma Caro.

Entre os principais desafios, Bruna aponta a distância cultural que o brasileiro ainda tem em relação ao hábito de investir. A falta de educação financeira, segundo ela, explica por que muitos preferem produtos tradicionais e de baixa rentabilidade.

“O brasileiro é, por natureza, ‘poupancista’. A questão não é a existência de barreiras explícitas, mas sim a falta de familiaridade. Investimento ainda parece algo distante para a maioria das pessoas”, observa.

Como o Tesouro Direto rivaliza com a poupança

Para reduzir essa distância, a B3 aposta em simplificação e inovação. A executiva destacou que a instituição está repensando toda a jornada do investidor: do site e aplicativo a formatos criativos como o gift card do Tesouro, que permite presentear alguém com um título.

A ideia é remover fricções que dificultam o primeiro passo.

Além da comunicação, a B3 está mexendo na estrutura do produto. A executiva cita como exemplo a liquidação 24/7, que será lançada ainda em 2025 e permitirá investir a qualquer hora, inclusive nos finais de semana e à noite, momentos em que muitas pessoas conseguem organizar suas finanças. “Estamos trabalhando não só a publicidade, mas o produto em si, para que ele seja realmente uma porta de entrada para milhões de investidores”, ressalta.

Bruna de Caro reforçou que a missão da B3 é tornar o ato de investir menos distante da realidade cotidiana. “Não identificamos barreiras intransponíveis. O que vimos foi a necessidade de simplificar. O Tesouro Direto é seguro, acessível e pode ser transformador, mas precisa ser percebido dessa forma”, concluiu.

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Autor: Isabela Ortiz

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