O governo Trump divulgou um plano para incentivar a pecuária e impulsionar a produção nacional de carne bovina, além de aumentar a cota para importar carne da Argentina.
O pacote, divulgado no site do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), inclui medidas para facilitar o pastoreio de gado em terras federais, aumentar os subsídios e reduzindo custos para pequenos processadores.
O plano do USDA inclui medidas para impor regras de rotulagem, garantindo que apenas carne de animais nascidos, criados e abatidos nos EUA possa ser vendida como produzida nos EUA.
Importação de carne da Argentina
A medida — sinalizada no início desta semana pela secretária do USDA, Brooke Rollins — ocorre em um momento em que o governo Trump enfrenta reações negativas de grupos de pecuaristas em relação a um plano para importar mais carne bovina da Argentina, e poucas horas depois de o presidente ter dito que os pecuaristas precisam reduzir os preços.
Buscando conter a alta nos preços domésticos da carne bovina, o governo está quadruplicando a cota tarifária para a carne bovina argentina, para 80.000 toneladas por ano, informou uma autoridade da Casa Branca na quarta-feira.
Os preços do gado dispararam para níveis sem precedentes este ano em meio a uma grave escassez, elevando o custo da carne bovina para os consumidores e eliminando lucros para os frigoríficos. A questão atrapalhou a promessa de Trump de tornar os alimentos mais acessíveis.
A promessa de Trump, no início desta semana, de aumentar os embarques de carne bovina da Argentina foi recebida com críticas por grupos de fazendeiros, que afirmaram que as importações excessivas estão deslocando a produção doméstica.
Foto: Getty Images
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original
Autor: Bloomberg
