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Herdeiro da Hermès processa Arnault e LVMH e tenta recuperar US$ 16 bilhões

Um herdeiro da Hermès está processando o conglomerado LVMH e seu bilionário CEO, Bernard Arnault, em um tribunal civil de Paris, na tentativa de recuperar cerca de €14 bilhões (US$ 16,3 bilhões) referentes a ações que ele alega ter perdido na fabricante das bolsas Birkin.

Nicolas Puech afirma que seu ex-gestor de patrimônio, o falecido Eric Freymond, vendeu suas ações da Hermès para Arnault sem seu conhecimento, em um momento em que Arnault tentava comprar sua rival. Puech entrou com a ação civil contra Freymond, LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton e Arnault em maio, segundo pessoas familiarizadas com o assunto, que falaram sob condição de anonimato.

A ação — revelada inicialmente pelo jornal francês Libération — adiciona mais um capítulo à saga sobre o destino das ações de Puech. O herdeiro de quinta geração de uma das maiores firmas de luxo do mundo afirma que não está mais na posse de cerca de seis milhões de ações da Hermès que eram suas e cuja administração havia sido transferida a Freymond. Quando entrou com o processo civil, Puech estimou que as ações perdidas valiam cerca de €14,3 bilhões, acrescentaram as fontes.

Apesar de ter movido a ação cível, Puech quer primeiro que a polícia determine quem pode ser responsável pela perda das ações, como parte de um processo paralelo, segundo as fontes. Por isso, o herdeiro da Hermès pediu a suspensão do processo civil enquanto a investigação criminal avança.

Um representante da LVMH e de Arnault não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Um advogado de Puech preferiu não comentar. Freymond morreu em julho, na Suíça.

O novo capítulo jurídico ocorre 15 anos depois de Arnault revelar que a LVMH havia acumulado discretamente uma participação na Hermès. Os descendentes que controlam a Hermès se uniram e conseguiram barrar o avanço indesejado. O destino das ações de Puech nunca foi esclarecido, nem mesmo após o acordo de 2014 entre Arnault e o clã Hermès para começar a desfazer a participação de 23% da LVMH.

O enigma se aprofundou quando Puech acusou Freymond de má gestão de seus ativos. Embora as acusações tenham sido rejeitadas pelas autoridades suíças no ano passado, investigadores franceses conduzem sua própria investigação criminal.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Bloomberg

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