Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta segunda

A semana começa com os agentes monetários animados com a perspectiva de uma redução da taxa de juro dos Estados Unidos neste mês, além de atenções voltadas para a política no Japão e na França, enquanto na cena local as atenções na semana devem se voltar para a retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, com uma decisão sobre se ele é ou não culpado de tentativa de golpe de Estado esperada para o final da semana. Dados fracos sobre o mercado de trabalho norte-americano divulgados na semana passada levavam os agentes monetários a darem como certa uma redução dos juros pelo Federal Reserve neste mês, com a maioria das apostas em um corte de 0,25 ponto percentual e uma quantidade menor acreditando em redução de 0,50 ponto. As políticas do Japão, após renúncia do premiê Shigeru Ishiba no fim de semana, e na França, com a expectativa de uma derrota do primeiro-ministro, François Bayrou, em um voto de confiança no Parlamento, também chamavam a atenção dos participantes do mercado. Na cena local, os dados do IGP-DI e uma nova rodada de estimativas de economistas no boletim Focus do Banco Central, ambos pela manhã, ocupam a agenda de indicadores, enquanto que, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá, também pela manhã, videoconferência com países-membros do Brics. O holofote ao longo da semana, no entanto, deve estar sobre o plenário da Primeira Turma do STF onde, na terça, os cinco ministros começam a votar sobre o processo em que Bolsonaro e outros sete réus respondem pela acusação de tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. (Reuters)

Investidores em Wall Street receberam até com euforia os dados do payroll hoje, mais fracos do que o esperado, o que pode levar o Federal Reserve a cortar juros daqui a duas semanas. O problema é que veio bem mais fraco e reavivou as preocupações com a economia dos EUA e uma possível recessão. “A desaceleração do crescimento do emprego, combinada com um aumento na taxa de desemprego e um crescimento salarial moderado, corrobora a visão de que a taxa de variação positiva no mercado de trabalho desacelerou significativamente”, disse à CNBC Jamie Cox, sócio-gerente do Harris Financial Group. “Esses dados de emprego dão ao Fed todos os motivos necessários para ajustar seu balanço de riscos e reduzir os juros em duas semanas”.

O dólar teve terceira queda seguida frente ao real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,58%, aos 97,77 pontos. Na semana, o dólar perdeu 0,15% frente ao real.

• Venda: R$ 5,413
• Compra: R$ 5,412
• Mínima: R$ 5,383
• Máxima: R$ 5,439

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 143.408,64 (máxima histórica)
• Mínima: 141.003,45
• Diferença para a abertura: +1.646,89 pontos
• Volume: R$ 22,10 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (1º): -0,10%
• Terça-feira (2): -0,67%
• Quarta-feira (3): -0,34%
• Quinta-feira (4): +0,81%
• Sexta-feira (5): +1,17%
• Semana: +0,86%
• Setembro: +0,86%
• 3T25: +2,73%
• 2025: +18,59%

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