O Ibovespa futuro avança 0,19%, aos 162.940 pontos nesta quinta-feira (4). As atenções do mercado estão na divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre e o resultado da balança comercial de novembro.
O apetite por risco moderado nas bolsas de valores internacionais e o avanço do petróleo (0,30%) podem ajudar a impulsionar o principal índice da B3. Porém, a queda de 0,63% do minério de ferro e uma leve realização de lucros tendem a pressionar o índice na abertura, após renovar seu recorde aos 161.755 pontos ontem.
No exterior, os futuros de Nova York e as bolsas europeias mostram leve alta, à espera dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. Investidores devem reagir aos resultados após a queda de empregos no setor privado em novembro reforçar a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na próxima semana.
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No câmbio, o dólar hoje se desvaloriza ante moedas fortes no exterior e ante o real. Na abertura, a moeda americana recuava 0,16%, a R$ 5,3047 na venda.
Ibovespa futuro: os destaques do mercado de ações desta quinta-feira (4)
PIB varia 0,1% no terceiro trimestre de 2025
O PIB do terceiro trimestre de 2025 variou 0,1% frente ao segundo trimestre de 2025, na série com ajuste sazonal, segundo dados recém-publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pela ótica da produção, houve resultados positivos na Agropecuária (0,4%) e na Indústria (0,8%) enquanto a atividade dos Serviços (0,1%) não mostrou variação significativa.
O resultado veio abaixo da mediana das estimativas do mercado, que esperavam uma alta de 0,2%, após alta de 0,4% nos três meses anteriores. As projeções para esta leitura iam de queda de 0,5% a alta de 0,4%.
O que mais repercute no Ibovespa hoje
O tom durante o dia dependerá também dos desdobramentos da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no plenário do Congresso e do resultado da balança comercial de novembro. Já a mediana das estimativas para o superávit comercial é de US$ 5,539 bilhões em novembro.
No câmbio, a perspectiva de ampliação do diferencial de juros interno e externo, com corte do Fed e manutenção da taxa Selic em 15% pelo menos até início de 2026, tende a mitigar as pressões sobre o real com o aumento das remessas de lucros e dividendos ao exterior, enquanto os juros futuros podem manter oscilações estreitas em meio à alta dos rendimentos dos Treasuries.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
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*Com informações de Silvana Rocha e Luciana Xavier, do Broadcast
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Autor: Camilly Rosaboni
