Ibovespa hoje: Raízen (RAIZ4) salta 9%; Prio (PRIO3) sobe com retomada de Peregrino
O Ibovespa hoje fechou em alta, renovando máximas durante a tarde, com o avanço do petróleo e novas falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a China. O principal índice da B3 terminou esta sexta-feira (17) em valorização de 0,84% aos 143.398,63 pontos, acumulando ganho de 1,93% na semana. O giro monetário no pregão foi de R$ 26,5 bilhões.
O republicano afirmou que as relações com o país asiático atravessam um bom momento e que as negociações “estão indo muito bem”. Segundo ele, o clima de diálogo com Pequim tem sido construtivo e há expectativa de um encontro com o presidente Xi Jinping “nas próximas semanas”, na Coreia do Sul. Trump ressaltou ainda manter uma “ótima relação” com o líder chinês e disse que a reunião “deve ser mantida”, apesar das recentes tensões bilaterais.
O dia também foi marcado pela alta do petróleo Brent, que avançou 0,38% a US$ 61,29 o barril. Já o minério de ferro negociado na Bolsa de Dalian, na China, registrou queda de 0,19% no contrato futuro para entrega em janeiro de 2026, cotado a 771 yuans, o equivalente a US$ 108,21 a tonelada. Entre as ações de maior peso do Ibovespa, os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) avançaram 0,79% e os preferenciais (PETR4) subiram 0,95%. Os ativos da Vale (VALE3), por outro lado, cederam 0,28%.
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Depois das quedas na véspera, os índices de ações em Nova York subiram nesta sexta-feira. S&P 500, Dow Jones e Nasdaq avançaram 0,53%, 0,58% e 0,52%, respectivamente. O Zions Bancorp (ZION), que registrou baixa contábil relacionada a ações judiciais contra dois mutuários, subiu 5,84%, recuperando parte das perdas de quinta-feira (16). O Western Alliance (WAL), também com ação judicial contra um cliente que teria cometido fraudes, avançou 3,07%.
O dólar hoje fechou em queda de 0,69% cotado a R$ 5,4055. “A diminuição da temperatura do conflito comercial entre China e Estados Unidos propiciou um pregão de menos volatilidade para os mercados globais nesta sexta-feira, após o estresse da véspera”, afirma Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad.
As maiores altas do Ibovespa hoje
As três ações que mais valorizaram no dia foram Raízen (RAIZ4), Prio (PRIO3) e Weg (WEGE3).
Raízen (RAIZ4): 9,41%, R$ 0,93
As ações da Raízen (RAIZ4) engataram alta durante a tarde e dispararam 9,41% a R$ 0,93. O impulso, porém, não ajudou os papéis a superarem a casa dos centavos. Os ativos fecharam abaixo de R$ 1 pelo décimo pregão consecutivo.
A RAIZ4 está em baixa de 8,82% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 56,94%.
Prio (PRIO3): 5,61%, R$ 36,12
A Prio (PRIO3) também se saiu bem e avançou 5,61% a R$ 36,12. A firma informou nesta manhã que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou o retorno da produção do FPSO Peregrino, que é operado pela Equinor.
A PRIO3 está em baixa de 5,27% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 10,04%.
Weg (WEGE3): 4,48%, R$ 40,15
Outro destaque positivo foi a Weg (WEGE3). As ações da companhia encerraram com ganhos de 4,48% a R$ 40,15. Na última sessão, já haviam subido 2,7% com a boa receptividade do mercado à compra de 54% da Tupinambá Energia por R$ 38 milhões.
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A WEGE3 está em alta de 9,73% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 22,61%.
As maiores quedas do Ibovespa hoje
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Klabin (KLBN11), Totvs (TOTS3) e Natura (NATU3).
Klabin (KLBN11): -2,04%, R$ 17,3
As ações da Klabin (KLBN11) sofreram a pior queda do Ibovespa hoje e recuaram 2,04% a R$ 17,3, em linha com a baixa do dólar na sessão.
A KLBN11 está em baixa de 4,1% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 23,38%.
Totvs (TOTS3): -1,71%, R$ 41,33
Os papéis da Totvs (TOTS3) foram outros que ficaram entre as maiores baixas, depois de perderem 1,71% a R$ 41,33.
A TOTS3 está em baixa de 10,02% no mês. No ano, acumula uma valorização de 56,08%.
Natura (NATU3): -1,21%, R$ 8,16
Por fim, a Natura (NATU3) completou os destaques negativos e cedeu 1,21% a R$ 8,16, sem gatilhos específicos.
A NATU3 está em baixa de 12,73% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 36,05%.
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*Com Estadão Conteúdo
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Beatriz Rocha
