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Ibovespa sobe e bate a faixa inédita de 160 mil pontos. E agora?

O Ibovespa engatou alta nesta terça-feira (2) e atingiu o histórico nível dos 160 mil pontos, muito aguardado pelos profissionais de mercado. Próximo das 11h12, o índice subia 1,06%, aos 160.291 pontos, amparado pela alta das ações de maior peso, como B3, Petrobras e os papéis do setor bancário.

No acumulado do ano até agora, o Ibovespa já sobe 33%. Mas ainda falta chão para o índice bater a sua máxima ajustada pela inflação: o recorde de 20 de maio de 2008, de 73.517 pontos, equivaleria hoje a 194.204 pontos com correção do IPCA até outubro.

O mesmo vale para o índice em dólar, também longe da sua máxima: o Ibovespa precisa ultrapassar 238 mil pontos para romper o recorde na moeda americana.

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O otimismo no mercado monetário vem crescendo diante da probabilidade de que o Banco Central corte a Selic já no começo de 2026. Embora haja bastante divergência entre economistas e analistas de mercado a respeito do início dos cortes, o comportamento da inflação até aqui indica que o espaço para a autoridade monetária começar com uma flexibilização pode estar próximo.

Com um corte de juros pela frente, os investidores locais são estimulados a procurar uma remuneração maior em ativos mais arriscados, o que explica a entrada de recursos para a renda variável. Como o mercado tende a se movimentar antes do corte ocorrer, para capturar a alta da bolsa após a redução da Selic, isso já é suficiente para dar um primeiro impulso às ações.

O movimento local também acontece casado ao momento propício ao corte de juros nos EUA. O presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Jerome Powell, continua evitando endossar a ideia de que os juros vão seguir em baixa, insistindo que a autoridade depende de dados para tomar essa decisão.

Ainda assim, os investidores apostam que haverá pelo menos um novo corte em dezembro: segundo a ferramenta CME FedWatch, que calcula as estimativas para o futuro do juro americano a partir das taxas dos contratos negociados no mercado, a chance de uma redução de 0,25 ponto percentual é de 87%.

Sempre que há um corte de juros na maior economia do mundo, isso estimula a migração de recursos para mercados considerados mais arriscados, caso do Brasil e de outros emergentes. Não à toa o desempenho da bolsa brasileira acontece junto com as bolsas de outros países, como Chile, Colômbia e México.

O movimento dos investidores estrangeiros segue mais contido e os resgates se intensificaram na última semana do mês passado. Ainda assim, houve entrada de recursos em novembro, enquanto o saldo no ano segue forte: as entradas já somam R$ 27 bilhões.

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Autor: Juliana Machado

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