Onze ações batem recorde histórico junto com o Ibovespa; veja quais são elas
O Ibovespa hoje voltou a fechar em alta e bateu um novo recorde de encerramento pelo nono pregão seguido. O índice terminou o dia com ganho de 0,03%, aos 153.338,63 pontos nesta quinta-feira (6). Foi a sua 12ª sessão consecutiva de valorização, a mais longa série de ganhos desde 1997.
As atenções do mercado estiveram na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que manteve a Selic em 15% ao ano. Em seu comunicado, o Banco Central destacou que a taxa básica de juros brasileira deve seguir nesse patamar por “período bastante prolongado”. Em geral, o mercado avaliou que o tom adotado no texto foi duro e similar ao de comunicações passadas do BC.
“O mercado estava na expectativa de alguma pista, que não veio e dificulta qualquer previsão futura sobre queda de juros por aqui”, diz Andressa Bergamo, especialista em Investimentos e fundadora da AVG Capital.
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Entre as ações de maior peso para o Ibovespa, os papéis da Petrobras (PETR3;PETR4) fecharam em alta: enquanto os ordinários (PETR3) subiram 0,09%, os preferenciais (PETR4) avançaram 0,52%. Os ativos da Vale (VALE3), por outro lado, terminaram em queda de 0,35%.
Além do próprio índice, onze ações bateram recordes históricos nesta quinta-feira, segundo dados da Elos Ayta Consultoria. Os papéis da Axia Energia, ex-Eletrobras, estiveram na lista de destaques. As ações ordinárias (ELET3) registraram alta de 0,76%, enquanto as preferenciais (ELET6) tiveram ganho de 0,84%.
A firma terminou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido ajustado de R$ 2,176 bilhões. O montante representa queda de 68% ante o reportado em igual etapa de 2024. Na comparação com o segundo trimestre, porém, houve avanço de 48,1%. Veja aqui a reação do mercado ao resultado.
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O Ibovespa hoje operou na contramão das Bolsas de Nova York, que fecharam em queda. S&P 500, Dow Jones e Nasdaq cederam 1,12%, 0,84% e 1,9%, respectivamente. “O dia foi de correção por lá ainda por conta dos temores em relação ao shutdown (paralisação do governo) e à falta de dados econômicos importantes para tomada de decisões do Federal Reserve (Fed) sobre juros”, avalia Bergamo.
No mercado doméstico de câmbio, o dólar fechou em queda de 0,23% cotado a R$ 5,3489, depois de oscilar entre máxima a R$ 5,3632 e mínima a R$ 5,3313. O índice DXY, que compara o dólar com seis divisas fortes, também recuou. “A decisão do Banco Central, vista como sinal de independência e firmeza na condução da política monetária, sustentou o real“, avalia Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.
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Autor: Beatriz Rocha