“Quem não estiver olhando para I.A. agora terá problemas no futuro”, afirma CEO da XP

Lançar produtos em um mundo em que novidades surgem a cada instante é um desafio cada vez maior. A velocidade das transformações tecnológicas, somada à exigência de consumidores por soluções mais ágeis e personalizadas, pressiona companhias a inovar continuamente. Nesse cenário, a Inteligência Artificial (IA) desponta como um dos principais recursos para acelerar a criação de produtos, garantir eficiência e, sobretudo, manter a relevância diante de um mercado em constante movimento.

No painel “Quais são os diferenciais do seu produto para o cliente?”, realizado durante a imersão Do Zero Ao Topo Xperience, no último final de semana, especialistas do mercado discutiram como a IA está remodelando a forma de pensar, desenvolver e escalar novas soluções. A conversa contou com a participação de Pedro Chiamuerela, fundador da Clearsale, Thiago Maffra, CEO da XP Inc., e mediação de Rafael Silveira, diretor da Falconi.

Um dos principais pontos levantados foi o papel da IA como aceleradora na criação de soluções. Para os participantes, a tecnologia não apenas aumenta a eficiência, mas também amplia a capacidade de ideação, permitindo que produtos sejam pensados de forma mais ágil, personalizada e conectada às necessidades reais dos clientes.

“É essencial usar IA para ter escalabilidade e sair do repetitivo, abrindo espaço para criatividade e geração de valor”, comentou Thiago Maffra, destacando que a tecnologia já deixou de ser tendência para se tornar uma ferramenta essencial para empreendedores. “Quem não estiver olhando para I.A. agora terá problemas no futuro”, disse.

Combinação “humano-máquina” é mais essencial do que nunca

Na visão dos executivos, o grande diferencial não está apenas em usar IA, mas em como integrá-la a processos, dados e, principalmente, à criatividade humana. A combinação entre máquina e ser humano foi apontada como o caminho para manter a inovação viva e impulsionar negócios em diferentes setores.

Outro ponto de atenção levantado no debate foi que a IA, isoladamente, não resolve todos os problemas. “A inteligência artificial, por si só, é apenas um serviço. O verdadeiro desafio está em construir sistemas de dados robustos para dar vida a ela”, completou o CEO da XP. Para que a tecnologia cumpra seu papel transformador, é necessário que as firmas invistam em estruturas sólidas de dados, capazes de alimentar os algoritmos com informações consistentes e relevantes.

O painel reforçou que o futuro dos produtos e serviços dependerá da habilidade das companhias em unir tecnologia de ponta, estratégias bem definidas e a criatividade humana. Mais do que uma ferramenta de automação, a inteligência artificial se consolida como um pilar de diferenciação e competitividade, capaz de gerar valor real tanto para as firmas quanto para seus clientes.

A imersão Do Zero Ao Topo Xperience foi uma parceria entre XP Educação, InfoMoney, XP firmas e Galápos, e reuniu, na sede da XP em São Paulo, mais de 32 dirigentes, que juntos, faturam pelo menos R$ 2 bilhões por ano.

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