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S&P eleva rating da Embraer (EMBR3) e mantém perspectiva estável

A S&P Global Ratings elevou seu rating de crédito do emissor da Embraer (EMBR3) e das notas seniores sem garantia da firma de ‘BBB-’ para ‘BBB’. A perspectiva é estável.

Segundo a agência de risco, a Embraer tem consistentemente melhorado sua posição de negócios nos últimos anos, aumentando as entregas em todos os segmentos operacionais e mantendo uma carteira de pedidos recorde, que atingiu US$ 29,7 bilhões no segundo trimestre de 2025.

“A firma retornou a uma lucratividade mais normalizada nos últimos trimestres, e prevemos melhorias graduais nos próximos anos, impulsionadas por ganhos de escala e iniciativas de eficiência, que, combinadas com sua robusta carteira de pedidos, devem sustentar fluxos de caixa sólidos nos próximos anos”, diz o relatório.

A S&P prevê uma margem Ebitda de 10% a 11% para a firma e dívida sobre Ebitda consistentemente abaixo de 1 vez nos próximos dois anos.

Segundo o relatório, a Embraer é uma firma bem diversificada com desempenho robusto em todos os segmentos operacionais, e uma mistura de receita que melhorou em relação aos níveis pré-pandemia. A escala da firma é menor do que a de concorrentes maiores como Boeing (BOEI34), Airbus (AIR)  e Bombardier, mas sua diversificação de negócios é mais forte do que a da Bombardier, que mantém um foco mais concentrado em jatos executivos de cabine média a grande.

Com relação às tarifas de importação impostas pelos EUA, a S&P afirma que inicialmente apresentaram uma preocupação significativa, mas, dada a relevância estratégica da Embraer para as companhias aéreas dos EUA e o mercado mais amplo dos EUA, houve a exclusão de aeronaves e peças de aeronaves da tarifa proposta de 40% que foi adicionada à tarifa de 10% em vigor desde abril.

“Antecipamos um impacto relativamente limitado nas margens e métricas de crédito, estimando uma redução anual de US$ 35 milhões a US$ 40 milhões no Ebitda, representando aproximadamente 0,5 ponto percentual da margem Ebitda.”

O relatório afirma ainda que a liquidez permanece robusta, apoiada por uma forte posição de caixa e baixa alavancagem.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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