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Ágora lidera ranking de carteiras recomendadas de ações pelo 2º mês seguido; veja a lista completa

O Ibovespa encerrou outubro em clima de euforia, com valorização de 2,26%, ao subir de 146.237 pontos em 30 de setembro para 149.540 pontos em 31 de outubro — um novo recorde histórico, que abriu espaço para o índice superar a marca dos 150 mil pontos em novembro.

O bom desempenho da Bolsa de Valores brasileira foi sustentado por uma combinação de fatores que animaram os investidores: as negociações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, a fraqueza do dólar frente a outras moedas e a expectativa de queda dos juros brasileiros e estadunidenses, segundo o CEO da Grana Capital, André Kelmanson.

No entanto, o bom momento do mercado ofuscou a maioria das carteiras recomendadas acompanhadas pelo aplicativo Grana Capital. Das oito analisadas, apenas uma, a Top 10 da Ágora Investimentos, conseguiu ultrapassar o desempenho do Ibovespa, registrando alta de 2,92%.

A carteira vencedora da Ágora era composta por nomes de peso e setores estratégicos da Bolsa: BTG Pactual (BPAC11), Copel (CPLE6), Direcional (DIRR3), Itaú (ITUB4), Multiplan (MULT3), Petrobras (PETR4), Sabesp (SBSP3), Vale (VALE3), Vibra Energia (VBBR3) e Weg (WEGE3). O desempenho equilibrado entre commodities, energia e varejo ajudou a corretora a manter a dianteira pelo segundo mês consecutivo.

A vice-liderança ficou com a carteira fundamentalista do BB Investimentos, que subiu 2,01% em outubro. O portfólio também apostava em gigantes do mercado, como BTG Pactual, Gerdau (GGBR4), Isa Energia (ISAE4), Movida (MOVI3), Petrobras e Vale.

A XP Investimentos veio logo atrás, com valorização de 1,76%, seguida por BTG Pactual (+1,46%) e Santander (+1,20%).

Grana Capital outubro 2025
Instituição Valor em R$ Em %
Ágora R$ 102.921,49 2,92%
Ibovespa 2,26%
BB Investimentos R$ 102.009,43 2,01%
XP Investimentos R$ 101.764,02 1,76%
BTG Pactual R$ 101.461,51 1,46%
Santander R$ 101.204,64 1,20%
Genial R$ 100.672,34 0,67%
Planner R$ 99.580,67 -0,42%
Itaú R$ 99.576,88 -0,42%

Fonte: Grana Capital

Entre as principais altas do mês nas carteiras acompanhadas pela Grana Capital, destacaram-se Weg (+15,06%), Gerdau (+14,03%), Vale (+13,34%), Embraer (+8,34%) e Copel (+8,07%). Os papéis refletiram a melhora do humor global com o setor industrial e o movimento de rotação para ações ligadas à infraestrutura e exportação.

Na ponta oposta, Itaú e Planner fecharam outubro no vermelho, ambos com recuo de 0,42%. No caso do Itaú, o desempenho foi afetado pela queda de 9,61% do BDR – título emitido no Brasil que representa uma ação de companhia aberta sediada no exterior – da Aura (AURA33), enquanto a Planner foi pressionada pela desvalorização de 6,94% da Sanepar (SAPR11). As duas casas foram as únicas a registrar perdas no mês.

O levantamento coleta as carteiras recomendadas no início de cada mês e acompanha o desempenho dos mesmos papéis até o último dia útil do período, considerando apenas a variação dos preços, sem incorporar dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).

O ranking contempla as principais corretoras de varejo com carteiras públicas: Ágora, BB, BTG, Genial, Itaú, Santander, Planner e XP. As corretoras Caixa, Clear, Inter, Modalmais, Nubank, Rico e Safra ficaram de fora por não divulgarem portfólios abertos.

Ranking do acumulado de 2025

No acumulado de dez meses de 2025, a disputa pela liderança segue acirrada, mas a Ágora mantém o topo, somando rentabilidade de 28,84% no período. O BTG Pactual leva a medalha de prata, com 25,62%, e o Itaú fecha o pódio, com 25,24%.

O Ibovespa, no mesmo intervalo, avança 24,32%, reforçando o viés positivo do mercado acionário brasileiro, mesmo diante das incertezas macroeconômicas e do cenário global ainda volátil.

Ranking 2025 10 meses
Instituição Em %
Ágora 28,84%
BTG Pactual 25,62%
Itaú 25,24%
Ibovespa 24,32%
BB Investimentos 22,74%
Santander 18,15%
Genial 16,62%
Planner 11,88%

Fonte: Grana Capital

O que esperar para novembro?

Para novembro, os analistas esperam um mercado mais seletivo, com atenção redobrada aos balanços do terceiro trimestre (3T25) e às sinalizações dos bancos centrais. Depois de meses de rali, a tendência é que as casas de análise ajustem suas carteiras em busca de firmas com maior potencial de entrega de lucros e resiliência operacional. Afinal, num mercado que testa novos topos históricos, apenas os portfólios mais afinados continuam à frente do índice da B3.

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Autor: Igor Markevich

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