iPhone 17 com tela mais fina e bateria prolongada; o que a Apple deve lançar nesta 3ª


A Apple realizará, nesta terça-feira, às 14h (horário de Brasília), seu maior evento de lançamento de produtos do ano, chamado “Awe dropping” (”Queixos vão cair”, em tradução livre), quando deve revelar a nova linha do iPhone 17, além de relógios inteligentes e AirPods, em preparação para a temporada de fim de ano.
Veja abaixo seis destaques para ficar de olho:
1 – Um iPhone mais fino
A introdução mais notável será um produto que deve se chamar iPhone 17 Air. Ele representa o primeiro modelo de smartphone inteiramente novo da firma em vários anos. A grande mudança: este iPhone será de longe o mais fino já lançado, cerca de um terço mais delgado do que os modelos topo de linha atuais.
O tamanho da tela ficará próximo ao dos aparelhos Pro Max, mas o Air sacrificará bateria e câmeras para tornar possível a estrutura mais fina. O dispositivo também usará o echip desenvolvido internamente pela Apple, já presente no modelo de entrada iPhone 16e. Esse componente foi classificado em testes como mais lento do que os da Qualcomm Inc., que continuarão equipando outros novos iPhones.
O dispositivo deve ser vendido em uma faixa de preço entre o iPhone 17 e o 17 Pro, e pode ser uma escolha difícil para consumidores que valorizam autonomia de bateria e desempenho. Ainda assim, o design ultrafino pode empolgar alguns clientes e acompanhará um aparelho semelhante da Samsung Electronics, que lançou o Galaxy S25 Edge. A tecnologia subjacente também abrirá caminho para futuros modelos mais avançados.
2 – Câmera e bateria aprimoradas nos modelos Pro
Para os consumidores que buscam melhorias na câmera — e maior duração de bateria — a Apple apresentará o iPhone 17 Pro e o Pro Max. Esses novos modelos premium, que continuarão com tamanhos de tela de aproximadamente 6,3 polegadas e 6,9 polegadas, terão sistemas de câmera completamente redesenhados.
A firma vem testando diversos novos recursos, incluindo grandes melhorias na gravação de vídeo e um sistema de abertura variável para dar aos usuários mais controle sobre o ajuste do foco. Há também tecnologia aprimorada para permitir zoom com maior precisão, além de uma função para gravar vídeo simultaneamente com as lentes frontal e traseira.
A Apple também deve destacar ganhos na duração da bateria tanto no iPhone 17 quanto no 17 Pro, respondendo à demanda constante dos usuários por smartphones que durem mais tempo.
3- Intensificando o ataque contra Garmin e Fitbit
Pela primeira vez em alguns anos, a Apple está promovendo uma renovação completa de sua linha de smartwatches. Isso inclui um novo Apple Watch Series 11, um Ultra 3 e versões atualizadas do modelo de entrada SE.
Mas as mudanças no principal Series 11 não serão tão dramáticas. Após a grande reformulação do Series 10 no ano passado, o Series 11 receberá apenas ajustes menores, como uma tela mais brilhante.
O grande destaque virá com o Apple Watch Ultra 3, que terá uma tela um pouco maior e conectividade via satélite. Isso significa que os usuários poderão permanecer conectados fora da rede, mesmo sem o telefone. Esse recurso é uma investida direta contra a Garmin, que recentemente lançou novos modelos com capacidades semelhantes e há muito tempo vende um dispositivo via satélite independente para contato com serviços de emergência.
Já o Apple Watch SE receberá sua primeira atualização desde 2022. A ideia é continuar mirando o mercado de relógios de entrada, incluindo os modelos vendidos pela Fitbit — pertencente ao Google, da Alphabet — e pela Samsung.
4 – Ausência de avanços significativos em IA
Se a Worldwide Developers Conference de junho foi um indicativo, a Apple não tem muito na manga em termos de inteligência artificial — pelo menos não no futuro próximo. No evento de junho, a firma apresentou apenas alguns aprimoramentos, incluindo recursos de tradução que o Google já oferece há anos e uma integração mais profunda com os serviços da ChatGPT e da Anthropic.
Para avanços mais significativos em IA, os usuários provavelmente terão que esperar até 2026, quando a firma planeja apresentar uma reformulação muito atrasada da assistente de voz Siri. A nova Siri poderá responder melhor às solicitações ao acessar a web aberta, o conteúdo exibido na tela e os dados do usuário.
5 – Upgrade fitness para os AirPods Pro
Os AirPods da Apple vêm passando de simples fones de ouvido para dispositivos de saúde. Essa mudança começou no ano passado, quando a firma adicionou um sistema avançado de saúde auditiva ao produto.
Neste ano, a Apple avançará ainda mais no setor fitness. A firma incluirá um monitor de frequência cardíaca nos fones, permitindo que os usuários acompanhem calorias queimadas e outros dados de treino sem precisar de um smartwatch.
Isso, claro, pode expandir o número de clientes conectados ao componente de saúde e bem-estar do ecossistema da Apple, levando-os eventualmente a adquirir produtos mais caros, como o próprio smartwatch.
Os usuários também podem esperar ajustes para melhorar a fixação no ouvido e um estojo de carregamento redesenhado. A Apple adicionou pela primeira vez a medição de frequência cardíaca em seus fones Powerbeats Pro no início deste ano.
6 – Possíveis aumentos de preço
O preço será um dos pontos mais acompanhados no evento de terça-feira. A Apple poderá manter os valores atuais do iPhone ou aplicar um reajuste. A firma pode optar por aumentar os preços em resposta aos custos crescentes e à situação ainda volátil das tarifas, ou simplesmente absorver os custos extras para estimular a demanda.
Planos de parcelamento, parcerias com operadoras e programas de troca amenizariam o impacto de preços mais altos, mas muitos consumidores permanecem bastante sensíveis a aumentos de custo — especialmente depois que concorrentes como o Google e a Samsung decidiram não reajustar os preços em seus modelos mais recentes.
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Autor: Bloomberg